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Estado de Minas COVID-19

Projeção de menos casos e mortes se BH mantiver isolamento

Segundo a ferramenta Geocovid MapBiomas, em 15 dias a cidade já começa a ter uma taxa de evolução de casos 4,21% menor que a atual; comitê se reúne nesta quarta


13/04/2021 19:18 - atualizado 13/04/2021 19:59

Mesmo com queda nos níveis de transmissão, reabertura da cidade deve ser gradual, avalia o infectologista Carlos Starling(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Mesmo com queda nos níveis de transmissão, reabertura da cidade deve ser gradual, avalia o infectologista Carlos Starling (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Depois de 39 dias corridos do mais intenso isolamento para controle do novo coronavírus (Sars-CoV-2), o comitê de enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte pode decidir nesta quarta-feira (14/4) se recua ou mantém as proibições.

Se Belo Horizonte mantiver o atual padrão de isolamento, segundo projeções de especialistas, dentro de 15 dias a cidade já começa a ter uma taxa de evolução de casos 4,21% menor que a atual, bem como encolhimento da taxa de óbitos em 7,62%. 

Mantido o comportamento por um mês, o impacto sobre infectados cai 9,85% e as mortes terão um recuo um pouco menor, mas progressivo, de 6,65% (Veja o quadro).

A possibilidade de abertura surge devido a índices de contágio menores e a certo alívio na ocupação de leitos hospitalares, mas nenhum dos infectologistas que trabalha nesse monitoramento se mostra otimista. Uma abertura prematura pode significar outro colapso da oferta de leitos.
(foto: Fonte: Geocovid MapBiomas)
(foto: Fonte: Geocovid MapBiomas)

As projeções são do modelo Geocovid MapBiomas, um esforço de cinco organizações acadêmicas (UEFS, UFBA, UESC, UNEB e IFBA), empresas emergentes de base tecnológica (GEODATIN e SOLVED) e o MapBiomas, que criaram essa ferramenta para monitorar o avanço da COVID-19 no Brasil. 

A projeção mais longa para Belo Horizonte, mantendo as atuais medidas de controle de fluxos e atividades, é de chegar ao dia 4 de junho com uma queda acentuada de 16,11% nos casos e taxa de mortes 11,9% menor .

“Belo Horizonte vem apresentando redução de velocidade e ocupação de leitos, mas ainda em patamar considerado alto. A doença estabilizou, mas com a incidência de casos muito alta. Talvez, realmente, de uma a duas semanas consigamos algum conforto até para pensar em flexibilização. Mas o vírus ainda circula de forma importante. Não vejo condições de flexibilização”, avalia o infectologista e membro do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Starling.

Por outro lado, uma liberação completa de todas as atividades, com alto fluxo e aglomerações, teria um impacto já dentro desses 15 dias sem controle, com os casos aumentadno 54,03% e os óbitos escalando rapidamente para 42,64%.

Nesse cenário, o modelo calcula que a demanda por leitos de UTI teria uma diferença de 78% para um futuro com a manutenção das atuais restrições, passando de 180 para 320 ocupações, e as enfermarias seriam tomadas por 74% mais doentes com a abertura total.

“Qualquer abertura precisa ser gradual para que não tenhamos novamente um colapso hospitalar”, afirma Starling.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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