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Estado de Minas TENSÃO

Vento forte provoca a queda de parapentes e câmera flagra reação de mulher

Uma rajada de vento surpreendeu os pilotos de parapente na tarde de domingo, quando eles estavam a poucos metros da área de pouso, no centro de Valadares


29/11/2021 16:24 - atualizado 29/11/2021 16:48

Mulher reage à queda de parapente em cima de arvore após vento forte
Mulher se espanta após cair em árvore: "isso é normal?" (foto: Reprodução/WhatsApp)
O domingo de sol em Governador Valadares reservou uma surpresa desagradável para os pilotos de parapente que decolaram do Pico da Ibituruna, no fim da tarde de ontem (28/11). Os voos estavam seguindo um ritmo normal quando uma mudança no tempo provocou uma ventania repentina.
 
Quatro pilotos de parapente se viram em apuros ao se aproximar da área da antiga Feira da Paz, onde fica a área de pouso, na margem esquerda do Rio Doce, com aterrissagem desastradas, em cima de copas de árvores.
 
 
- C******, velho. Olha o duplo (com piloto e turista) lá, o duplo vai ficar lá na feira. 

- Deu merda, deu merda. Ali não dá, não. Ali deu merda, ali deu merda, deu merda. Ele (o piloto) não vai conseguir.

- Na ponte, filé, filé, filé... Na beiradinha, na beiradinha (após pouso).

- Ele tá lá na calçada, tranquilo...

- Eu avisei 
 
Confira as imagens:
 
 
 
O caso mais grave e que exigiu o socorro dos militares do Corpo de Bombeiros envolveu um piloto que fazia voo duplo, levando uma turista, de Belo Horizonte, num voo panorâmico. A poucos metros da área de pouso, o vento jogou o parapente para a margem direita do rio, na copa de uma árvore.
 
Apesar da situação anormal, um vídeo que registrou o pouso desastrado, divulgado nas redes sociais, parece divertir o piloto, principalmente quando a moça levada por ele perguntou: “Peraí, isso é normal?”. O piloto riu da pergunta, momentos antes da dupla ficar dependurada nos galhos, no topo da árvore, em uma área próxima ao Conjunto Habitacional Presidente Médici, na Ilha dos Araújos.
 
Assista à reação da mulher:
 
 
 
O Corpo de Bombeiros informou que, para salvar piloto e carona, colocou uma escada na árvore para levar os militares bem perto do topo, onde estavam as vítimas. Mas o último degrau da escada ficou a 7 metros da copa da árvore, que tinha 18 metros de altura.
 
Margem do Rio Doce, em Governador Valadares
O vento forte levou os parapentes para a outra margem do Rio Doce, nos bairros Ilha dos Araújos e Elvamar (foto: Tim Filho)
 
 
Os militares tiveram, então, de subir o restante se agarrando ao tronco, levando as cordas que foram utilizadas na técnica de rapel, que possibilitou o salvamento do piloto e carona.
 
Outros três pilotos de parapente foram vítimas da ventania e caíram em árvores menores, conseguindo descer sem a ajuda dos bombeiros. Desses três pilotos, um teve de cumprir uma tarefa extra, além sair do mato. Ele teve de atravessar o Rio Doce a nado para se safar completamente do seu infortúnio. Ninguém se feriu na sequência de quedas e pousos inesperados.


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