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Estado de Minas PANDEMIA

Mortes por COVID-19 somam mais de 30% que outras causas no Sul de Minas

Estudo da Universidade Federal de Alfenas diz que esse índice aponta uma emergência sanitária jamais vista na história do estado


09/04/2021 17:06 - atualizado 09/04/2021 18:15

Estudo aponta que Varginha teve queda de casos de COVID-19(foto: Reprodução Internet)
Estudo aponta que Varginha teve queda de casos de COVID-19 (foto: Reprodução Internet)
Um estudo feito pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal) mostrou que as mortes por COVID-19 no Sul de Minas somam mais de 30% que outras causas no Sul de Minas. O índice aponta uma emergência sanitária jamais vista na história do estado.

 

De acordo com o professor de epidemiologia da Unifal e orientador da pesquisa, Sinésio Inácio da Silva, o Sul de Minas apresentou uma tendência de diminuição da incidência de casos de COVID-19, mas as mortes e internações permanecem em crescimento.

 

Estudo da Unifal analisa dados do Sul de Minas(foto: Reprodução Estudo)
Estudo da Unifal analisa dados do Sul de Minas (foto: Reprodução Estudo)
Os dados, baseados nos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), apontam que a média móvel semanal de casos no Sul do estado continua acima dos mil, sendo 1.089 infectados na última quarta-feira (7/4).

 

“Isso projeta de 20 a 30 mortes em média por dia na região e em torno de 70 internações diárias. As internações só começarão a diminuir dentro de pelo menos 10 dias e a mortalidade após mais duas semanas’, diz estudo.

 

Segundo o estudo, o número de mortes pelo novo coronavírus representa sozinho 30% ou mais das mortes provocadas por todas as outras causas juntas no Sul de Minas. “Para se ter uma ideia do impacto das mortes por COVID-19, antes da pandemia ocorriam em média 60 óbitos diários em todo o Sul mineiro, o que configura uma emergência sanitária jamais vista na história do estado”, aponta.

 

Ainda de acordo com o estudo, entre os 10 municípios com maior população da Região Sul, Varginha, Itajubá e Alfenas tiveram diminuição de casos. Poços de Caldas, Pouso Alegre e Três Corações se mantiveram na média. Já Passos, Lavras, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas apresentaram crescimento de pessoas infectadas.

 

“A onda roxa no Sul de Minas foi mais positiva nos municípios com 30.000 habitantes ou mais. Dentre esses, houve melhora em 74%, com diminuição de novos casos. Mas, nos menores essa melhora foi de 47% e 51%, respectivamente naqueles com menos de 20 mil habitantes e de 20 mil a menos de 30 mil. Ocorreram avanços, mas é cedo para se dizer que a situação está controlada. É necessário manter a tendência de queda de novos casos, especialmente num quadro em que as variantes mais transmissíveis avançam”, alerta.

 

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 


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