Sete bairros de Belo Horizonte que ainda não tinham perdido moradores para a COVID-19 registraram mortos pela doença nesta semana. Em boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (9), a prefeitura informa que Engenho Nogueira, Lajedo, Minas Brasil, Nova Granada, Pousada Santo Antônio, Conjunto Jatobá e Conjunto Lagoa registraram os primeiros óbitos.
Na mesma toada, oito bairros computaram os primeiros diagnósticos da doença nesta semana: Marieta I, Acaba Mundo e as vilas Fumec, Calafate, Madre Gertrudes III, Nova Paraíso, Suzana II e São Gabriel.
Além disso, o Lindéia, no Barreiro, continua como epicentro da doença em BH quanto aos óbitos. São 24. Na sequência, aparecem Alto Vera Cruz (Leste) e Cabana do Pai Tomás (Oeste).
Quanto ao número de casos, a ponta continua com o Buritis (Oeste) com 176 diagnósticos. Depois, estão Alto Vera Cruz e Castelo (Pampulha).
De acordo com o balanço da prefeitura, 1.057 das 1.079 mortes pela doença em Belo Horizonte já estão georreferenciadas por bairros. Portanto, 22 ainda não tem localidade definida.
No mesmo boletim, a PBH informa o consolidado de óbitos por regional. O Executivo municipal considera todas as 1.079 vidas perdidas neste levantamento.
A Região Nordeste é aquela com o maior número de mortes: 137, três a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Venda Nova (133), Noroeste (130), Barreiro (122), Leste (112), Norte (107), Centro-Sul (10) e Pampulha (97).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 601 são homens e 478 mulheres. A maioria, 80,9% (873), é formada por idosos. Outros 16,4% (177) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,7% (29) entre 20 e 39 anos.
Quanto à cor, 49,8% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,3% brancas, 9,3% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,8% não tem cor especificada ainda.
Além disso, 97,2% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 30 pacientes sem comorbidades morreram: 26 homens e quatro mulheres.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Vídeo explica porque você deve aprender a tossir
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.