Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Adeus, bolsonaristas. Não quero mais vocês perto de mim



Amigos a gente não perde, senão não seríamos amigos. Nunca perdi um. Os que se foram não me fazem falta. Logo… 

No final da cleptocracia lulopetista, não conseguia conviver com quem apoiava ou defendia aquela corja asquerosa, e me afastei. De novo: logo…

Atualmente, acontece o mesmo com relação a este psicopata homicida que preside o Brasil. Quem, como eu, votou nesse verme - sim, é o substantivo-adjetivo adequado - para se livrar do outro (verme), mas ainda mantém o mínimo apoio que seja, não merece minha companhia. E vice-versa. 




Luiz Carlos Azedo: Por que tanta gente apoia atitudes negativos de 
Bolsonaro?


Como pode ser possível apoiar alguém que:

Golpeia a democracia todos os dias;
- Investe na cisão da sociedade;
- Negou a gravidade da pandemia;
- Subestimou o número de mortos;
- Anunciou o fim do vírus;
- Promoveu e incentivou aglomerações;
- Demonizou o uso de máscaras;
- Fez propaganda de tratamento falso;
- Debochou dos mortos e dos enlutados;
- Fez piada com gente sufocando;
- Mentiu sobre as vacinas e as boicotou?

E pior! Agora, de forma ainda mais asquerosa, investe em mais uma mentira: que o número de mortos é superestimado, e não o contrário. 

E nem vou citar a sociedade com o centrão; o fim da Lava-Jato; o enterro da lei anticorrupção; a inimizade com Moro e a amizade com Collor, Ciro Nogueira e companhia; e as rachadinhas e a mansão de seis milhões de reais

Jair Bolsonaro é um sujeito desprezível, asqueroso, digno do mais contundente combate. É nocivo, perverso e cruel. Um sociopata clássico! Quem está ao lado dele, seja lá por qual motivo, não poderá estar ao meu. 





A vida é feita de escolhas. Colhemos o que plantamos e pagamos pelos erros. A minha escolha está mais do que feita. E a cada dia, a cada gesto e a cada nova mentira deste bilontra, mais certeza eu tenho do que quero e do que não quero. Para mim e para o país onde eu vivo. 

Quer defender o mito? Beleza. Mas não conte com minha companhia. Quer minimizar as crueldades deste cretino? Beleza. Mas não conte com minha hospitalidade. Quer passar pano para essa nova classe de corruptos? Beleza. Mas esqueça minha prosa. 

Uma coisa é se indispor com amigos e familiares por causa de política e de políticos. Isso eu nunca fiz nem nunca farei, pois é uma estupidez, além de perda de tempo. 

Mas outra, bem diferente, é aceitar e respeitar as escolhas de cada um e, não comungando das mesmas, se afastar. É o que estou fazendo já há algum tempo e o que farei de forma cada vez mais veloz e radical. Chega! Não se trata mais de política





Não me misturo com traficantes, assassinos, pedófilos, ladrões e qualquer outra escória da humanidade, ainda que na minha presença comportem-se como monges franciscanos. Por que raios, então, deveria ser diferente com quem defende e apoia alguém que prega a disseminação da doença e o aumento de mortes, e ainda por cima mente descaradamente a respeito?

É isso. Fui! E espero que você vá também. Ambos em paz. Que cada um que seja feliz com a vida que escolheu. Foi muito bom enquanto durou. Até um dia! 

E se mudar de ideia, as portas do meu coração estarão abertas, como sempre estiveram, aliás. Errar é humano, afinal. E perdoar quem amamos é o correto a se fazer. Até lá, nada feito. Cada um no seu quadrado. Ou bolha. Bye.

audima