Gabriel Azevedo (MDB) divulgou uma manifestação pública após não ter sido mencionado pelo presidente Lula (PT) como possível candidato ao governo de Minas em 2026. Durante entrevista exclusiva ao EM Minas, do Estado de Minas, Portal Uai e Tv Alterosa, o chefe do Executivo brasileiro citou lideranças do campo progressista como alternativas do partido para a disputa estadual.

Filiado ao MDB, Gabriel tem defendido publicamente que pretende manter sua eventual candidatura em posição de centro, sem apoio de Lula ou do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Quem decide as eleições em Minas Gerais é o povo de Minas Gerais. E somos bem mais que apenas um palanque. Isso é muito pouco para o povo mineiro. Vamos lembrar o Brasil do nosso tamanho? Vamos voltar a apontar o caminho em vez de andar atrás dos outros? Vamos tratar a política com a seriedade de quem tem ideias próprias? Ou o povo mineiro percebe que a palavra escrita na nossa bandeira é liberdade ou vão lembrar de nós apenas de quatro em quatro anos, quando a imprensa voltar a dizer que, para vencer a eleição presidencial, é preciso vencer aqui. Minas Gerais é muito mais que uma moeda de troca no jogo eleitoral nacional. Já são três séculos de riquezas que se vão sem que a nossa gente prospere como merece" opinou.

Ainda segundo Gabriel, sua candidatura é justamente para reverter esse quadro. "É por isso que eu não me acomodei. É por que eu sou mineiro, nascido em Minas Gerais, onde quero viver e onde vou morrer. E, quando eu não estiver mais vivo, que minha vida tenha servido para encerrar este ciclo em que a riqueza se vai e o nosso povo não se liberta para mostrar ao mundo do que esta terra é capaz”, afirmou.

Lula, ao comentar possíveis candidaturas ao Palácio Tiradentes, mencionou nomes como as prefeitas Marília Campos, de Contagem, e Margarida Salomão, de Juiz de Fora, o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeuzinho (MDB), e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT).

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O presidente afirmou também que, caso o senador Rodrigo Pacheco (PSD) decida não concorrer, outros nomes estão sendo considerados, e que não há pressa para definir a escolha: o campo progressista “tem várias opções de peso” e a decisão será tomada no momento adequado.

Na mesma entrevista, Lula respondeu às críticas do governador Romeu Zema. “Bomba-relógio é o governo dele”, afirmou. Ele também disse: “Vamos ver a verdade ano que vem” e, ao comentar vídeo em que Zema come banana com casca, declarou: “Prefiro pão com mortadela”.

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