Rio de Janeiro

MP indicia seis pessoas pelo caso dos órgãos infectados com HIV

Desde a denúncia, cinco pessoas foram presas, entre elas o sócio do laboratório, Walter Vieira, tio do deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ)

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) indiciou seis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PCS Saleme responsáveis pelos exames de sorologia, nesta terça-feira (22/10). A decisão foi da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Duque de Caxias e Nova Iguaçu. 

Em nota, o MPRJ informou que as acusações foram de associação criminosa, lesão corporal grave e falsidade ideológica. “Uma das funcionárias também foi denunciada por falsificação de documento particular. A denúncia encaminhada à Justiça inclui o pedido de prisão preventiva dos envolvidos, com o objetivo de assegurar o andamento das investigações. O processo corre sob sigilo judicial, razão pela qual não serão prestadas mais informações”, afirmou a entidade em nota.

Operação Verum

Deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, a Operação Verum investiga o caso em que seis pessoas contraíram HIV após receberem órgãos infectados pelo vírus. O laboratório responsável pela testagem de sorologia era o PCS Saleme, localizado na baixada fluminense no Rio de Janeiro. 

Desde a denúncia, cinco pessoas foram presas, entre elas o sócio do laboratório, Walter Vieira, tio do deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ). A biomédica responsável por assinar os laudos, Jacqueline Iris Bacellar de Assis, se entregou alguns dias depois do mandado ser expedido. Ela é suspeita de fraudar o diploma em biomedicina pela Unopar. A universidade afirma que "não emitiu certificado de conclusão de curso de graduação, de qualquer natureza, para a Jacqueline Iris Bacellar de Assis".

O laboratório responsável pelos exames em doadores infectados com HIV foi interditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ontem (21), em mais um desdobramento do caso, o governo do RJ anunciou a renúncia da diretoria da Fundação Saúde. A empresa pública foi a responsável pela contratação do laboratório. A decisão veio 12 dias após os casos serem revelados. 

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