PAISAGEM INCOMUM

7 lugares inusitados de BH que já foram palco de grandes eventos

Além da pista da Pampulha, viadutos, parques e até cemitérios já receberam festas e eventos culturais que marcaram a história da capital mineira

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O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha, será palco de uma competição incomum no dia 9 de novembro. Os atletas serão recebidos em uma área restrita do local, na noite do dia anterior, a partir das 22h30, para a abertura do evento. As provas estão previstas para ocorrer ao longo da madrugada.

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A pista do aeroporto virar palco para corridas de rua noturnas pode até parecer novidade, mas a capital mineira tem um longo histórico de transformar locais inesperados em cenários para grandes eventos.

De viadutos a cemitérios, diversos pontos icônicos de BH já foram ressignificados para receber festas, festivais e manifestações culturais que marcaram época.

Esses eventos não apenas oferecem entretenimento, como criam uma nova relação dos moradores com a paisagem urbana.

O Estado de Minas relembra sete lugares inusitados que já foram, ou são, palco de grandes acontecimentos na capital mineira:

1. Viaduto Santa Tereza

Um dos principais cartões-postais da cidade, o viaduto se tornou o templo do hip-hop mineiro. Ele é o palco do tradicional Duelo de MCs, que reúne milhares de pessoas para batalhas de rima e celebra a cultura urbana bem no coração de BH, sob os arcos que ligam o Centro ao bairro de Santa Tereza.

Neste mês, por exemplo, o viaduto foi palco da disputa final da Liga BH Freestyle, evento que reuniu pela primeira vez as 33 batalhas de rima da capital mineira.

Apresentação de rap no Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte
O viaduto se tornou o templo do hip-hop mineiro Pâmela Bernardo/divulgação

2. Cemitério do Bonfim

Inaugurado em 1897, o cemitério mais antigo de Belo Horizonte, surpreende ao abrir seus portões para a cultura. Além das famosas visitas mensais guiadas que exploram túmulos de personalidades, das obras de arte de alguns deles, casos curiosos e lendas que o ambiente carrega até os dias atuais, - o espaço conecta une o passado e o presente com histórias do cemitério e sua relação com a capital mineira.

Neste ano, foi lançado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) o “Cemitério do Bonfim: Patrimônio, Arte e Fé” - nova edição dos "Cadernos do Patrimônio", dedicada inteiramente ao Cemitério do Bonfim.

Cemitério do Bonfim
O cemitério mais antigo de Belo Horizonte Leandro Couri/EM/D.A press

3. Praça do Papa

O nome oficial é Praça Israel Pinheiro, mas o local ficou eternizado após receber a missa campal do papa João Paulo II em 1º de julho de 1980. O evento reuniu uma multidão de fiéis e transformou a praça em um dos maiores palcos a céu aberto da história da cidade, marcando a memória de BH.

O papa retornou ao Brasil outras três vezes, mas não esteve mais na capital mineira.

4. Parque Municipal Américo Renné Giannetti

Apesar de ser um local comum para lazer, o Parque Municipal já se transformou em um gigantesco centro cultural. Durante edições do Festival Internacional de Teatro (FIT), sessões de cinema ao ar livre, e da Virada Cultural, suas alamedas e seus gramados receberam peças, shows e intervenções artísticas que dialogavam diretamente com a natureza do parque.

Uma curiosidade é que na década de 40 até os anos 50, o coreto do Parque Municipal abrigava um bar, popularmente conhecido como “Bar do parque”. O estabelecimento funcionava dentro do porão da cobertura, sempre durante o dia.

“Existia um movimento para movimentar a vida diurna do parque, e o bar era um deles. Era frequentado pela população mais comum e pessoas que trabalham ali no entorno”, contou o doutor em literatura Luiz Morando ao Estado de Minas.

5. Baixo Centro Cultural

Localizado sob o Viaduto da Floresta, o espaço conhecido como Baixo Centro Cultural aproveita uma área antes ociosa para fomentar a cena alternativa. O local se tornou um ponto de encontro para festas, feiras e shows, provando que até mesmo o concreto da cidade pode dar vida à arte.

A Festa da Luz, por exemplo, ocupou neste ano diferentes espaços do Baixo Centro. Com o tema “Culturas urbanas”, a programação propôs um mergulho na força criativa que vem das ruas, destacando manifestações como hip-hop, graffiti e funk.

Foram 13 instalações de arte e luz – boa parte delas em grande escala –, espalhadas pelo viaduto Santa Tereza, o vão dos edifícios Sulacap e Sulamérica, as ruas Aarão Reis e Sapucaí e a Praça da Estação, que, reformada, voltaram a compor o circuito. Foram realizados shows, performances, projeções e edição especial do Duelo de MCs.

Terceira edição da Festa da Luz, em Belo Horizonte
Viaduto Santa Tereza ficou iluminado por instalação artística durante a Festa da Luz Marcos Vieira/EM/D.A Press

6. Mirante das Mangabeiras

Com uma das vistas mais bonitas de Belo Horizonte, o mirante já serviu de cenário para eventos de música eletrônica e festivais gastronômicos, oferecendo uma experiência única que combina som, sabor e uma paisagem deslumbrante como pano de fundo.

É comum, durante as férias, que o mirante receba a Gincana Ambiental, dedicada a crianças de 6 a 12 anos. O objetivo é ensinar de maneira divertida e interativa a importância da preservação do meio ambiente.

7. Pista do Aeroporto Carlos Prates

Além da Pampulha, outro aeroporto da capital já abrigou eventos. O parque do Aeroporto Carlos Prates, desativado em 2023, virou palco neste ano do festival de música e cultura alternativa Punk no Park, que foi o primeiro evento realizado no parque do antigo.

O festival reuniu características da cena underground, com atrações musicais, pista de skate, oficinas de arte e espaço para crianças.

“Reforçando nossa identidade de explorar novos espaços da cidade para promover a música independente e a cultura DIY, escolhemos mais uma vez um ambiente ao ar livre”, afirmou, na época, a organização do festival. No post, os organizadores informaram que o espaço é público, recém-reformado e ainda pouco conhecido pelos belo-horizontinos. 

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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