
Casa de homem suspeito de matar criança atropelada em MG é incendiada
O portão de acesso estava aberto, e a porta de vidro da sala havia sido quebrada; Incêndio será investigado
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Siga noA casa do suspeito de atropelar e matar uma criança de seis anos em Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas Gerais, foi arrombada e incendiada na manhã desta quinta-feira (23/1). A mãe do menino e o namorado dela também ficaram feridos durante o atropelamento.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMMG), as chamas estavam concentradas na sala e em um dos quartos da residência. A suspeita é que o imóvel tenha sido arrombado. O portão de acesso estava aberto, e a porta de vidro da sala havia sido quebrada.
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Durante a operação, as equipes utilizaram linhas de arrefecimento para conter o fogo e evitar a propagação para outros cômodos. Contudo, o incêndio destruiu a sala, o quarto, eletrodomésticos e alguns colchões. No momento do ocorrido, não havia ninguém na residência.
Atropelamento
A casa pertence ao homem de 49 anos, suspeito de atropelar três pessoas no último domingo (19/1), no Bairro Frei Ambrósio, em Nova Serrana. Na ocasião, o motorista, que apresentava sinais de embriaguez, invadiu a calçada atropelando o menino e um casal.
O menino ficou preso sob uma pedra de concreto. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram o resgate e o encaminharam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Serrana, mas ele não resistiu. As outras duas vítimas, a mãe da criança, de 29 anos, e o namorado dela, de 28, sofreram ferimentos leves e receberam atendimento médico.
Segundo a Polícia Militar, o motorista confessou ter consumido bebida alcoólica antes de dirigir, mas se recusou a realizar o teste do bafômetro. Ele foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Polícia Civil, sendo liberado em seguida. A perícia técnica esteve no local do acidente, e as investigações continuam em andamento.
Suspeita de represália
Ainda não se sabe quem teria provocado o incêndio na residência do suspeito, mas as características do caso levantam a hipótese de um ato de represália.
*Amanda Quintiliano especial para o EM