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CHUVAS INTENSAS

Chuva em BH: prefeito espera menor impacto com bacias de contenção

Expectativa do Poder Municipal é zerar os impactos causados pelo período chuvoso em Belo Horizonte nos próximos anos

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O prefeito em exercício Álvaro Damião (União Brasil) espera que o impacto causado pelas chuvas em Belo Horizonte seja menor neste ano. De acordo com Damião, que visitou a bacia de contenção B5, na Região Leste da capital, a expectativa é zerar os transtornos. O chefe do Executivo municipal disse, ainda, que o balanço do último temporal, que ocorreu na quinta-feira (16), é positivo, pois não houve mortes.

“A expectativa é que a gente não veja mais nem o que a gente viu este ano. Apesar do que a gente viu este ano na Teresa Cristina, foi um impacto mínimo em relação ao que já aconteceu por ali. A gente não quer que tenha impacto nenhum e, para que isso aconteça, a gente tem que terminar essas obras este ano”, disse o prefeito.

Segundo Damião, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai acompanhar o andamento das obras das bacias, para que os danos sejam minimizados até que se tornem nulos. “Não é visitar a obra só na época de chuva, não é visitar a obra só no momento que a gente precisa dela, é visitar as obras para saber como é que está o andamento da obra, para saber se o prazo de condução está sendo obedecido. E essa é a nossa intenção”, afirmou.

A B5 é a única bacia que está instalada no perímetro da capital na Avenida Teresa Cristina. Concluída no ano passado, ela tem capacidade para 270 milhões de litros. No local, continuam em andamento obras de paisagismo e urbanização, e a bacia já funciona em plena capacidade. A estrutura está localizada na Vila Sport 2, entre a Avenida Amazonas, 9.400, e a linha férrea, Região Oeste da capital.

A via conta com outros quatro reservatórios para ajudar a reduzir o risco de enchentes. Juntas, essas estruturas têm capacidade para armazenar até 1 bilhão de litros de água durante chuvas intensas. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), graças a essas bacias que os alagamentos registrados na via não foram tão graves na quinta (16), embora a avenida tenha amanhecido coberta de lama no dia seguinte.

“Hoje a B5 é uma das barragens que a gente tem aqui na região, são cinco. O acúmulo de água aqui chega a 1,1 milhão de litros de água, e foi o que aconteceu na última chuva. Todas as nossas barragens operaram com 100%, faltando agora as de Contagem que vão operar esse ano ainda, pelas informações que temos, e lá serão 500 milhões de litros de água. Aproximadamente 1,6 milhão de litros de água serão retidos nas próximas chuvas nos próximos anos em Belo Horizonte”, disse o prefeito.

Balanço

Durante a visita a B5, Damião avaliou positivamente a contenção do último temporal registrado em BH, de acordo com ele, houve danos materiais, mas o mais importante é que não haja mortes.

“O balanço é positivo a partir do momento que a gente não registra nenhuma morte com chuvas em Belo Horizonte. A gente trabalha em cima desse número. Enquanto zerado, para nós, o balanço é positivo. Claro que tem os bens materiais, mas a gente percebe também que os bens materiais, tanto na região da Vilarinho, quanto na região da Teresa Cristina, foram mínimos em relação ao que já aconteceu por ali”, avalia.

   

Outras bacias

Adicionalmente a B5, outras quatro bacias em BH têm a função de dar vazão aos córregos Bonsucesso, Túnel/Camarões e Olaria/Jatobá, que desaguam no Arrudas e consequentemente ajudariam a reduzir as enchentes da Teresa Cristina. Outras duas bacias, B3 e B4, que, juntas, comportam cerca de 500 milhões de litros, o equivalente a 200 piscinas olímpicas, estão em obras no trecho da avenida em Contagem, na Grande BH.

Segundo Damião, os encaminhamentos das obras na B3 e na B4 também são responsabilidade da administração de Contagem. Conforme anunciado, a expectativa é que ambas sejam concluídas em 2025, totalizando sete bacias para conter a água que chega na Avenida Teresa Cristina. Ainda de acordo com o prefeito em exercício, a tratativa com o Poder Municipal de Contagem é boa e há diálogo para que as melhorias sejam feitas.

A maior das bacias está localizada no Córrego Bonsucesso e consegue reter sozinha até 250 milhões de litros. Já o conjunto de bacias no Córrego Túnel/Camarões possui capacidade de armazenamento de 400 milhões de litros, enquanto as bacias dos córregos Olaria e Jatobá, que operam em sincronia, podem conter até 180 milhões de litros.

Apesar dos avanços, o temporal dessa quinta voltou a evidenciar a fragilidade do sistema. A água acumulada invadiu a pista, arrastou veículos e deixou rastros de destruição, mesmo com as bacias operando.

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Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, em apenas uma hora choveu mais de 50 milímetros em algumas regiões, o que equivale a 15% do esperado para todo o mês de janeiro. Esse volume de água, muito superior ao previsto pelos modelos meteorológicos, deixou a cidade em alerta. Até a manhã desta segunda (20), a Região Oeste, onde a Teresa Cristina está localizada, registrou mais de 70% de chuva esperada para todo o mês de janeiro.

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