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Estado de Minas BRASÍLIA

Posse de Lula: público pede ao presidente que não anistie Bolsonaro

Discurso do presidente foi interrompido por populares que entoavam o cântico 'sem anistia'; reivindicação está ligada ao enfrentamento à COVID-19


01/01/2023 17:36 - atualizado 01/01/2023 18:42

O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto neste domingo (1°/1), após a cerimônia de posse, foi interrompido com gritos populares contra o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sob o cântico "sem anistia", os espectadores da solenidade pediram que a nova gestão atue para responsabilizar agentes da administração anterior no enfrentamento à COVID-19.

O grito foi entoado em meio a uma brecha no discurso. Enquanto a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, passava as páginas, Lula bebeu um pouco de água. Populares, então, aproveitaram o breve silêncio para pedir que não haja anistia.

Público assiste à posse de Lula em Brasília
Populares se concentraram em frente ao Planalto para assistir à posse de Lula (foto: EVARISTO SA / AFP)
Momentos antes, durante o discurso, Lula prometeu encabeçar um governo inclusivo. "Vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todos e todas, olhando para nosso luminoso futuro em comum, e não para o retrovisor de um passado de divisão e intolerância", disse.

Antes, no Congresso Nacional, ele teceu críticas à postura de Bolsonaro diante da pandemia. Ele chamou o governo passado de "negacionista, obscurantista e insensível à vida". "As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes", criticou.

Acompanhe a posse de Lula.


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