Sob o cântico "sem anistia", os espectadores da solenidade pediram que a nova gestão atue para responsabilizar agentes da administração anterior no enfrentamento à COVID-19.
O grito foi entoado em meio a uma brecha no discurso. Enquanto a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, passava as páginas, Lula bebeu um pouco de água. Populares, então, aproveitaram o breve silêncio para pedir que não haja anistia.
Momentos antes, durante o discurso, Lula prometeu encabeçar um governo inclusivo. "Vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todos e todas, olhando para nosso luminoso futuro em comum, e não para o retrovisor de um passado de divisão e intolerância", disse.
Antes, no Congresso Nacional, ele teceu críticas à postura de Bolsonaro diante da pandemia. Ele chamou o governo passado de "negacionista, obscurantista e insensível à vida". "As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes", criticou.
Acompanhe a posse de Lula.