
Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Cleitinho trata de pautas ligadas ao candidato à reeleição em seu jingle. Na gravação, além de pedir votos, o deputado do PSC diz que o Supremo Tribunal Federal (STF) "vai pegar rabo" caso ele seja eleito senador.
Isso porque Bolsonaro e apoiadores têm criticado algumas decisões de ministros da Suprema Corte - o principal alvo é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
"Não tem o Gusttavo Lima embaixador? Agora vai ter o Cleitinho senador", afirma o candidato, em outro trecho.
No material, Cleitinho ironiza a atitude de cantar a própria canção: "Eu sou tão 'bão' cantor que virei político. Mas sou brasileiro e não desisto nunca".
No início do mês, pesquisa do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgada com exclusividade pelo Estado de Minas, apontou empate técnico entre Cleitinho e Alexandre Silveira (PSD), candidato à reeleição, na corrida rumo ao Senado.
Segundo o levantamento, o concorrente do PSC tinha 15,9% das intenções de voto, contra 15,2% de Silveira. O empate ocorre por causa da margem de erro da sondagem, de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa F5 está protocolada no TSE sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022.
Silveira aposta em Tim Maia, e Aro cita Zema
Uma das músicas lançadas por Alexandre Silveira, por sua vez, aposta na memória afetiva do eleitor. Isso porque a letra, que conta a trajetória de vida do senador, é uma paródia de "Não quero dinheiro", de Tim Maia.
Marcelo Aro (PP), terceiro colocado na corrida ao Senado, tem canções que o associam ao governador Romeu Zema (Novo), que o apoia na disputa. Uma das letras, inclusive, traz a expressão "Zemaro", fruto da junção dos nomes dos dois políticos.
