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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

Consórcio da FNP anuncia negociação de 30 milhões de doses da Sputnik V

Mais de 100 municípios mineiros fazem parte do Consórcio Conectar, incluindo Belo Horizonte. Uso no Brasil ainda depende de autorização da Anvisa


13/04/2021 13:58 - atualizado 13/04/2021 16:57

Segundo o Conectar, cerca de 5 milhões de doses da Sputnik V devem ser entregues entre maio e junho, no Brasil(foto: Wang Zhao/AFP)
Segundo o Conectar, cerca de 5 milhões de doses da Sputnik V devem ser entregues entre maio e junho, no Brasil (foto: Wang Zhao/AFP)
O Consórcio Conectar, liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), anunciou nesta terça-feira (13/4), ter iniciado tratativas com o Fundo Soberano Russo (RDIF) para a compra de 30 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 Sputnik V.

Os primeiros lotes do imunizante podem chegar em até três semanas após a assinatura do contrato, que, segundo o consórcio, deve acontecer ainda neste mês.

Com mais de 2 mil municípios (cerca de dois terços da população do país), sendo 109 de Minas Gerais – entre eles, Belo Horizonte –, o Conectar informou que cerca de 5 milhões de doses devem ser entregues entre maio e junho.

As 25 milhões de doses restantes devem chegar até dezembro deste ano.

O presidente do consórcio, Gean Loureiro (DEM), prefeito de Florianópolis (SC), participará nesta terça-feira de reunião com o Ministério da Saúde para alinhar a aquisição e a distribuição das doses.

Vacina ainda sem aprovação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não deu a autorização para o uso da Sputnik V no país. 

A inspeção nas fábricas russas do imunizante, que é parte do protocolo da agência, deve ocorrer entre 19 e 23 de abril.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a importação e um possível início da produção do imunizante no Brasil.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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