
Minas Gerais recebeu, nesta manhã de quarta-feira (30/6), mais 624.500 doses da AstraZeneca. A remessa faz parte do 28º lote de vacinas contra a COVID-19. O Ministério da Saúde ainda deve enviar mais de 112 mil doses da Pfizer.
O secretário voltou a dizer que BH chegou a receber de 13% a 14% das vacinas destinadas ao estado e disse que a última remessa entregue à cidade foi de aproximadamente 6,5%. "É impossível dizer que até agora não recebemos informação de quantas doses serão disponibilizadas para Belo Horizonte, na remessa que chegou ontem. Se chegarem a BH 240 mil doses, conseguiremos vacinar até 40 anos. Mas quando vai chegar, não sei", disse.
Leia também: Secretário de Saúde de BH: 'Não é possível escolher qual vacina tomar'
Participaram da coletiva os secretários de Saúde, Jackson Machado Pinto, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis; e de Política Urbana, Maria Caldas. O presidente da Belotur, Gilberto Castro, também integrou a mesa.
Em seguida, ao ser questionado, Jackson foi enfático ao dizer que não trata-se de uma queixa. "Não estou queixando não, eu estou fazendo um comentário sobre o que aconteceu nas últimas doses. Isso não é queixa, isso foi uma compensação da primeira remessa que recebemos uma quantidade maior. A questão das vacinas está resolvida.''
Logo, o secretário André Reis completou: ''A culpa não é do estado também. O dilema nosso é fazer projeções e ficar mudando toda semana. Como a gente não sabe, a gente não tem ideia de quantas faltam, ainda mais para fazer previsão. Quem faz previsão está chutando número.''
Jackson logo completou que na opinião da PBH não é correto fazer previsões. "Criar uma expectativa falsa nas pessoas. É brincar com a esperança de o outro ser vacinado", completou.
A vacinação
Ainda segundo o secretário, 53,7% do público-alvo foi vacinado com a 1ª dose e 20,8% com a segunda dose. Ele pede para os grupos que já contemplados que não tomaram a segunda dose, vão aos postos para a imunização completa.
A capital mineira não tem nenhum dos três indicadores da COVID-19 na faixa crítica da escala de risco. As ocupações dos leitos de UTI e de enfermaria estão dentro do patamar intermediário e a transmissão do novo coronavírus no nível controlado.
A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 está em 65,1%. A taxa de uso das enfermarias para pacientes com a COVID-19 recuou para 49,1%. O Rt, que mede o índice de contaminação, está em 0,89%.
Leia mais sobre a COVID-19
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, epidemia e endemia. Entenda a diferença
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Quais os sintomas do coronavírus?
O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença provocada pelo vírus Sars-CoV2, com os primeiros casos registrados na China no fim de 2019, mas identificada como um novo tipo de coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em janeiro de 2020. Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como pandemia.