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Estado de Minas PANDEMIA

Piumhi dobra transferências de pacientes com COVID em um mês

Em maio de 2021, 8 pacientes foram remanejados com COVID-19 da Santa Casa de Piumhi; em junho, até hoje (22), 17 pacientes já foram transferidos


22/06/2021 17:58 - atualizado 22/06/2021 18:01

Santa Casa de Misericórdia de Piumhi é referência para outros cinco municípios no entorno
Santa Casa de Misericórdia de Piumhi é referência para outros cinco municípios no entorno (foto: Santa Casa de Piumhi/Divulgação)
A situação na Santa Casa de Misericórdia de Piumhi é cada vez mais caótica em razão da pandemia. Em maio de 2020, ainda no começo da pandemia, nenhum paciente foi transferido para outra cidade com COVID. No mesmo mês, agora em 2021, houve oito transferências.

Em maio de 2021, foram transferidos da Santa Casa de Piumhi  oito pacientes; em junho, até a data de hoje (22), foram 17 pacientes transferidos.
 
Os pacientes graves que necessitam de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) são remanejados para outras cidades que possuem leitos específicos.

A referência em Piumhi é Passos, mas a Santa Casa da cidade está com a capacidade esgotada. Então, a alternativa é tentar remanejar para outras cidades, como Pouso Alegre e Belo Horizonte.

A cidade é referência para Guapé, Capitólio, Doresópolis, Pimenta, São Roque de Minas e Vargem Bonita.
 
Os pacientes com critérios clínicos e de acordo com o nível de atenção à necessidade do quadro são alocados em leitos clínicos e de suporte ventilatório. Para pacientes que estão em situação de gravidade ou que se tornam graves são solicitados leitos de UTI COVID pelo sistema de regulação SUS Fácil.

E é aí que está o problema. Com o aumento de casos e a falta de leitos, os hospitais estão superlotados.
 
“De leitos clínicos, nesse momento, estamos em situação mediana. Mas a situação ainda não mudou e não acabou. Nossa escala de profissionais do COVID é toda em jornada extra. A dificuldade em se encontrar leito UTI também sobrecarrega a situação. E também a situação financeira em manter todo este custo”, diz Wilson Goulart Estêvão, gerente de serviços de apoio da Santa Casa de Piumhi.
 
A direção da instituição também reclama do preço dos insumos. Alguns remédios usados no tratamento da COVID leve custam 2.000% a mais.

Um exemplo é o Midazolam, que antes da pandemia custava R$ 2,89 e agora a ampola chega a custar mais de R$ 35,00.
 
Piumhi tem 550 casos notificados em monitoramento domiciliar, 110 casos suspeitos de COVID-19, 3.450 casos confirmados e 72 óbitos pela doença.
 

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