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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: Barão de Cocais e Butantan têm princípio de acordo por vacina

Cidade recorreu ao instituto paulista para viabilizar imunização de seus habitantes; remessa inicial deve ter 20 mil doses


29/12/2020 18:39 - atualizado 29/12/2020 19:05

Barão de Cocais costura acordo com o Butantan para obter vacina contra a COVID-19(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Barão de Cocais costura acordo com o Butantan para obter vacina contra a COVID-19 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A Prefeitura de Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, anunciou nesta terça-feira (29/12) um princípio de acordo para adquirir as vacinas contra o coronavírus produzidas pelo Instituto Butantan, localizado em São Paulo. A ideia é obter o repasse de 20 mil doses tão logo o composto seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As tratativas encerradas nesta terça devem facilitar a chegada dos imunizantes de origem chinesa à cidade.

Barão de Cocais quer as primeiras unidades da vacina já em janeiro. Outra parcela da carga seria entregue no mês seguinte. Segundo o último boletim divulgado pelo Executivo local, a cidade soma 1.044 casos da doença. Oito óbitos foram computados.

O prefeito do município, Décio dos Santos (PSB), disse que as vacinas “são a parte mais importante” das batalhas travadas contra a pandemia. Quem também enalteceu o acordo foi Joseane Batista, secretária municipal de Saúde. A vacinação é a forma mais eficiente e responsável de sairmos desse cenário e a Secretaria de Saúde fará todo o possível para que Barão de Cocais imunize sua população”, garantiu.

BH também tem acordo


No último dia 15, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), se reuniu com o governador paulista, João Doria (PSDB), para alinhar acordo em prol de vacinas do Butantan para profissionais de saúde.

Dias antes, o secretário Municipal de Saúde de BH, Jackson Machado, afirmou que a cidade está com toda logística montada para a vacinação da COVID-19. "Se a vacina chegar hoje, amanhã já conseguimos vacinar", afirmou, ao Estado de Minas.

Segundo o secretário, as negociações da prefeitura com o Instituto Butantan e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) têm como objetivo garantir um plano B e C para a capital mineira, caso o Ministério da Saúde não disponibilize a vacina. O Bio-Manguinhos tem parceria para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca.

A prefeitura também fez parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para armazenar a vacina da Pfizer, que vem sendo aplicada no Reino Unido. Caso ela chegue à capital, poderá ser armazenada em super-freezers da instituição. Isso porque o imunizante precisa ficar a uma temperatura de -70 °C

Cidades buscam soluções


Três dias atrás, Itapecerica, no Centro-Oeste, foi outro município mineiro a anunciar acordo com o Butantan pela CoronaVac. Nessa segunda (28/12), a prefeitura de Divinópolis, na mesma região, tornou público o início das negociações com o laboratório de São Paulo.

Em Juiz de Fora, a prefeita eleita Margarida Salomão (PT) anunciou a aquisição de 1 milhão de doses. Em São Tomé das Letras, no Sul, a costura envolve 20 mil exemplares da vacina. Uberlândia (Triângulo) e Alfenas (Sul) adotaram expediente semelhante.


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