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Estado de Minas MENOS VIAGENS

Presidente da BHTrans disse que errou ao aprovar decreto dos ônibus

Nesta terça-feira, o prefeito Alexandre Kalil participou de reunião com representantes da BHTrans, Procuradoria-Geral do Município e Ministério Público Estadual para avaliar melhorias na prestação do serviço de transporte público na capital


07/07/2020 20:03 - atualizado 08/07/2020 10:04

Após a reunião, o presidente da BHTrans, Célio Freitas Bouzada, se responsabilizou pelas idas e vindas do decreto dos ônibus(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Após a reunião, o presidente da BHTrans, Célio Freitas Bouzada, se responsabilizou pelas idas e vindas do decreto dos ônibus (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), recebeu em seu gabinete na tarde desta terça-feira (7), representantes da BHTrans, Procuradoria-Geral do Município e Ministério Público Estadual para avaliar melhorias na prestação do serviço de transporte público na capital.

Mais cedo, um decreto foi publicado aumentando o intervalo entre os ônibus e reduzindo a circulação em pelo menos duas horas. No início da tarde, a prefeitura recuou e manteve os horários para dias úteis e sábados como estabelecido pelo decreto 17.362, de 22 de maio.

Com a nova decisão, o Executivo municipal determinou que os ônibus poderão circular de 4h às 23h59min. Os intervalos entre as viagens não poderão ser superiores a 30 minutos nos horários de pico, e de 40 minutos fora do pico.

Já aos domingos e feriados, a circulação será feita pela manhã, entre 6h e 9h59min, e à tarde, entre 16h e 19h59min, exceto linhas alimentadoras das estações de integração, que só terão viagens aos domingos e feriados entre 20h e 20h59min.

Após a reunião, o presidente da BHTrans, Célio Freitas Bouzada, se responsabilizou pelas idas e vindas do decreto dos ônibus. “A responsabilidade é minha. Na discussão era pra ter mudança só no domingo, depois vimos que atropelou os fatos e republicamos (o decreto) imediatamente”, afirmou.

Segundo ele, a intenção é que tenha mais veículos para que não ocorra aglomeração dentro dos coletivos, mas, ao mesmo tempo, não pode permitir que interrompa as atividades do transporte público, pois trabalhadores das atividades essenciais precisam se locomover. “Pensamos que tem gente que trabalha no domingo e precisamos, ao mesmo tempo, contribuir para o isolamento social. Estamos olhando do ponto de vista sanitário. É preciso mais viagens. O que vai prevalecer é a questão sanitária”, afirmou.

O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, Paulo de Tarso Morais Filho, que também esteve na reunião com Kalil, disse que está em conjunto buscando melhorias para o transporte coletivo. “Nós vamos buscar soluções tendo em vista a questão sanitária. Obviamente que é difícil encontrar uma perfeição. A gente quer contribuir para o isolamento social porque é necessário”, disse.

O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, Paulo de Tarso Morais Filho, disse que está em conjunto buscando melhorias para o transporte coletivo(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, Paulo de Tarso Morais Filho, disse que está em conjunto buscando melhorias para o transporte coletivo (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)


Paulo de Tarso falou ainda que novas reuniões serão convocadas e que podem ter alterações futuras no quadro de horários dos ônibus. “Às vezes, temos que fazer restrições para o bem maior que é a saúde. Acredito que até semana que vem a gente tenha concluído todo o processo. O objetivo é comum e vamos procurar as soluções para trazer as melhores condições de transporte para a população”, completou.

O secretário de Saúde de BH, Jackson Pinto Machado, ressaltou que é preciso diminuir a quantidade de pessoas nas ruas. “Infelizmente, muitas pessoas não entenderam a gravidade do que está acontecendo, e uma dessas maneiras de impedir a circulação é diminuindo o fornecimento do transporte”, declarou.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informou que vai cumprir a determinação do decreto da prefeitura, mas alega que o sistema vem sofrendo com dificuldades. “(...) a redução de viagens e horários anunciadas, não diminui os prejuízos diários enfrentado pelo sistema que já vinha contabilizando perdas acima de R$ 70 milhões por mês”, diz a nota. “O SetraBH destaca também que irá encaminhar ofício a BHTrans com dados apontando o total desequilíbrio entre oferta e demanda, o que vem tornando insustentável a operação do sistema em determinados dias e horários”, afirma. 

Ainda na nota, o sindicato aponta como alternativa a total paralisação do sistema de transporte coletivo nos finais de semana e feriados, e entre as 19h e 5h nos dias úteis, até que a pandemia seja controlada. 

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(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)
(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)

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