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Estado de Minas Reabertura polêmica

Veja regras para o retorno das aulas nas escolas de Minas Gerais

Medidas de prevenção contra o vírus foram elaboradas pelo Conselho de Educação, incluindo de aferição de temperatura à higienização. Calendário de volta é avaliado


18/09/2020 06:00 - atualizado 18/09/2020 08:10

Conselho Estadual de Educação determina limites para distanciamento social entre alunos e funcionários e refeições nas salas de aula (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 17/7/20 )
Conselho Estadual de Educação determina limites para distanciamento social entre alunos e funcionários e refeições nas salas de aula (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 17/7/20 )


Minas Gerais já tem definidas as orientações que deverão ser seguidas para o retorno das aulas presenciais nas escolas após a pandemia do coronavírus. Não há data definida para a reabertura. Entre outras medidas preventivas, os alunos deverão deixar seus materiais na escola, evitar contato físico e fazer as refeições dentro das salas. As escolas terão de seguir longo protocolo de medidas de higienização e aferição de temperatura corporal.
 
As recomendações foram elaboradas pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-MG), órgão que disciplina o funcionamento dos estabelecimentos de ensino de níveis fundamental, médio e superior no estado. A extensa lista com as medidas sanitárias para o retorno das aulas presenciais no território mineiro foi publicada ontem no órgão oficial do Estado, o Minas Gerais.
 
Também ontem, em visita a Montes Claros, no Norte de Minas, o governador Romeu Zema (Novo), confirmou que, embora ainda não tenha data prevista para o retorno das aulas presenciais, já começou a analisar “uma possível volta”.
 
“A Secretaria (Estadual) de Saúde, junto com a Secretaria (de Estado) de Educação, está criando protocolos. Tão logo (o quadro) seja tido como seguro, de acordo com os índices de contágio, de novos casos e de óbitos. As aulas (presenciais) retornarão. Mas ainda temos que lembrar que em nenhum estado do Brasil esta situação foi normalizada”, afirmou Zema.
O governador lembrou que Minas Gerais demorou mais que outros estados, como Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, a atinge a fase mais crítica da pandemia do novo coronavírus. “(Com isso), se outros estados voltarem agora (com as aulas presenciais), Minas Gerais, pela lógica, teria que voltar depois. Mas, nada nos impede de voltarmos antes”, pontuou o governador.
 
O Conselho Estadual de Educação recomenda que o retorno presencial do ensino em Minas deva ser feito em etapas diferentes, de maneira gradual, para os mais de 16 mil estabelecimentos de educação básica e superior, contemplando os mais de 5,4 milhões de estudantes dos dois níveis no território mineiro. As recomendações, segundo o conselho, são baseadas em “experiências internacionais, pesquisas e estudos publicados por instituições e organizações das áreas educacionais e de saúde”.

Gradual


“A volta às atividades escolares presenciais deve ser gradual, por grupos, etapas e níveis. Em geral, as medidas são definidas por meio de protocolos que envolvem questões como distanciamento físico dos estudantes, cuidado com aglomerações, escalonamento de horários de entrada e saída, reorganização do horário de merenda e sua oferta, com atenção especial para os talheres, pratos e alimentação, protocolos de higiene, uso de máscaras, lavagem das mãos, com frequência, proteção aos funcionários mais velhos, intervalos e recreios alternados, atenção ao uso dos banheiros, atenção para as janelas e portas, que devem ficar abertas, na sala de aula”, orienta o CEE-MG.
 
O órgão também sugere que, antes da reabertura das escolas, as autoridades educacionais locais realizem um “levantamento dos efeitos da pandemia, nas comunidades escolares, para identificar casos de estudantes que sofreram perdas familiares, assim como professores e profissionais da educação afetados pela COVID-19.


Regras essenciais



Algumas das exigências sanitárias previstas nas escolas

» Readequação da disposição do mobiliário nas salas de aula, observando o distanciamento mínimo necessário
 
» Adequação do número de estudantes por sala, considerando a metragem quadrada de espaço individual
 
» Observância do distanciamento mínimo entre funcionários na secretaria escolar e demais dependências administrativas da escola
 
» Rotinas de revezamento nos horários de entrada, saída, intervalos e demais deslocamentos coletivos, se necessário, e de estudantes, com o intuito de se evitarem aglomerações
 
» Atividades de educação física, quando realizadas, devem observar o distanciamento mínimo de 1,5 metro e ocorrer, preferencialmente, em locais abertos e arejados, quando não for possível sua realização em sala de aula
 
» Priorizar a ventilação natural dos ambientes, evitando-se, sempre que possível, a utilização de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores
» Demarcar e sinalizar espaços dentro das escolas, para que os alunos mantenham distância entre si
 
» Suspensão de festas, comemorações e demais atividades pedagógicas que gerem aglomeração dos membros da comunidade escolar
 
» Higienização das dependências da escola a cada troca de turno. Os banheiros e a cozinha deverão ser higienizados a cada três horas, ou sempre que se verificar sujeira ou umidade
 
» Estudantes e equipe escolar devem ser instruídos a evitar colocar as mãos em corrimãos, batentes, maçanetas e botões de elevador. Tais locais devem ser, constantemente, higienizados
 
» Uso de materiais descartáveis deve ser priorizado e a comunidade escolar deve ser incentivada a utilizar garrafinhas de água individuais
» O acesso à escola por estudantes, funcionários e comunidade escolar deve ser feito mediante aferição de temperatura
 
» Refeições devem ser realizadas, preferencialmente, nas salas de aula, ou deve-se estabelecer uso escalonado do refeitório, assegurando o distanciamento mínimo entre os usuários

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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