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PATRIMÔNIO

Palácio da Liberdade celebra 50 anos de tombamento com restauração recorde

Tombado em 1975, espaço recebe investimento de mais de R$ 10 milhões em obras e atinge maior público da história, com quase 400 mil visitantes

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Um dos mais importantes espaços do Circuito Liberdade, o Palácio da Liberdade completa 50 anos de seu tombamento, nesta segunda-feira (27/1). Concebido como residência oficial e sede do Governo de Minas Gerais, o espaço recebe de presente o maior investimento em restauração da sua história: mais de R$ 10 milhões.

O Governo de Minas informou ainda que o local registrou recorde de público em 2024, com quase 400 mil visitantes.

O Palácio da Liberdade abriu as portas para receber a população de BH e turistas em 2019, com uma programação cultural diversa que hoje vai desde exposições a eventos como o Natal da Mineiridade, a Virada da Liberdade, a Minas Santa e a Minas Junina.

“Nosso espaço central e histórico da política é hoje também o centro da cultura mineira, com inúmeras atrações artísticas. Aberto, público, livre e democrático", comemora o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Administrado pela Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e com a agenda cultural gerida pela Fundação Clóvis Salgado, o Palácio da Liberdade estava em "situação crítica desde 2023", conforme o secretário.

No mesmo ano, a estrutura passou por uma restauração, após quase duas décadas sem esse tipo de intervenção - a última ocorreu entre 2004 e 2006 -, para preservar sua arquitetura, beleza e importância na história mineira. "O Palácio da Liberdade vem passando por intervenções visando sua recuperação. Troca do telhado, recuperação de pinturas parietais, iluminação e jardins”, aponta Leônidas.

O presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins, ainda reforça a importância do equipamento e sua vocação cultural. "A restauração é algo histórico", alega.

Da mesma forma, o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, concorda ao dizer que o Palácio é palco das mais importantes solenidades e eventos. "Memória mais que viva, ativa, o Palácio da Liberdade, incluindo seus jardins, é espaço dedicado à arte, cultura, conhecimento, entretenimento. Nascido sob o signo do poder, o Palácio da Liberdade tornou-se sinônimo da própria Liberdade", conclui.

Tombamento

O tombamento do Palácio da Liberdade foi oficializado pelo Decreto Estadual nº. 16.956, de 27 de janeiro de 1975, que reconheceu o valor artístico, histórico e paisagístico do edifício e seus jardins. O registro incluiu as fachadas, áreas internas, elementos decorativos, a fonte, esculturas, o orquidário, o quiosque e demais bens que compõem o conjunto arquitetônico e cultural do local. 

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Desenhado pelo arquiteto José de Magalhães, a estrutura possui um estilo arquitetônico eclético, que combina o classicismo romântico francês com influências do neobarroco e do renascentismo italianos.

Localizado na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul, o edifício se consolidou como um símbolo da identidade mineira e do poder estadual, abrigando secretarias públicas e sendo palco de momentos históricos marcantes.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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