

Corpo comemora 50 anos com sua primeira trilha assinada por uma mulher
Clarice Assad vai compor a música que terá coreografia de Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches, coreógrafa residente da companhia mineira
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No ano em que são comemorados os 50 anos do Grupo Corpo, as mulheres estão com tudo. Pela primeira vez, uma compositora foi convidada para fazer a música do espetáculo da companhia de dança. A tarefa ficou com a brasileiro-americana Clarice Assad. Outra boa notícia: a partir de agora, Cassi Abranches está oficializada como coreógrafa residente, ao lado de Rodrigo Pederneiras. A paulistana Cassi foi bailarina do Corpo e assinou, em 2015, a coreografia “Suíte branca”, com música de Samuel Rosa.
Além da sala de ensaios da Avenida Bandeirantes, em BH, Cassi desenvolveu trabalhos de destaque na São Paulo Companhia de Dança e no Balé da Cidade de São Paulo, com o qual ganhou prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por “Motriz”. Cassi também tem um lado pop. É dela a coreografia do clipe “Girl from Rio”, de Anitta. “A proposta de ter dois coreógrafos residentes trabalhando na mesma obra é pouco comum”, explica Paulo Pederneiras, diretor do Corpo. “Serão visões diferentes da mesma trilha, criadas separadamente e depois combinadas.”
A carioca Clarice Assad, filha de Sérgio e sobrinha de Odair, integrantes do Duo Assad, vai compor peça para o novo espetáculo do Grupo Corpo
• DANÇA EM FESTA
Em fevereiro, quem chega a Belo Horizonte é o Corpo de Dança do Amazonas (CDA), com “Amazônia em movimento”. Sob direção artística de Mário Nascimento, o espetáculo celebra os 26 anos da companhia, referência na dança contemporânea brasileira. Coreografias homenageiam os povos originários e exaltam a energia do Norte do país. Para Mário Nascimento, que viveu 17 anos em Belo Horizonte, o retorno é marcante. “Foi aqui que meu trabalho se tornou realidade. Estou emocionado por estar de volta com a dança e pela oportunidade de reencontrar o público ”. As apresentações ocorrerão de 13 a 17 e de 20 a 24 de fevereiro, no CCBB BH, na Praça da Liberdade.
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• DIVAS DO JAZZ
Ella Fitzgerald, Nina Simone, Billie Holiday e Sarah Vaughan inspiraram “Divas do jazz”, show que será apresentado nesta quarta (22/1), a partir das 20h30, no Mina Jazz Bar. No repertório, “My baby just cares”, “All of me”, “La vie en rose”, “Autumn leaves”, “Let’s do it” e “Fly me to the moon”. No palco, Nina Guimarães (voz), Irio Júnior (piano), Samuel Gomes (contrabaixo) e Rafael Canielo (bateria).
• SUPER-HERÓIS
Para os fãs do Giramundo, uma boa notícia. Bonecos da trupe mineira podem ser vistos na peça “O que mora no escuro”, que integra a mostra do grupo O Trem Companhia de Teatro, no CCBB BH. “Montamos o espetáculo dentro da sede do Giramundo, no bairro Floresta. O processo foi bastante rico, de muita troca. A gente levava demandas para o ateliê e os bonequeiros propunham novos formatos para os bonecos, o que acabava interferindo na criação das cenas”, relembra Livia Gaudencio, diretora artística de O Trem. Na trama, Nina e Theo se transformam em super-heróis para enfrentar monstros em uma casa mal-assombrada. Vencedora do Prêmio Sinparc de Melhor Espetáculo Infantil (2016), com apresentações no Brasil e em Portugal, a peça tem trilha sonora executada ao vivo. “O que mora no escuro” fica em cartaz de sexta (24/1) a segunda-feira (27/1), às 15h, no Teatro 1 do CCBB BH. Ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
Maria do Carmo Soares prestigiou o amigo Jair Raso, em BH. Ela ganhou o Prêmio Coca-Cola de Melhor Atriz com a peça "Peer Gynt", de Gabriel Vilela
• REENCONTRO
A atriz Maria do Carmo Soares veio de São Paulo para assistir a “Uma passagem para dois”, espetáculo mais recente de seu amigo Jair Raso. Ele é autor e diretor da montagem, que ficará em cartaz no Teatro Feluma até 11 de fevereiro. Na peça, um economista e um ator estão presos em uma estação de trem, onde disputam a única passagem para a liberdade. Com diálogos inspirados na filosofia e nas neurociências (Jair é neurologista), os personagens revelam a maravilha transformadora do pensamento e como ele molda nossas memórias. O diretor usa projeção mapeada e integração com imagens de inteligência artificial projetadas em painel de LED em 4K. A trilha sonora original, em surround 7.1, foi composta pelo renomado Itiberê Zwarg.