

Dieta mediterrânea evita insuficiência cardíaca
Fazer escolhas alimentares mais saudáveis pode reduzir significativamente o risco de problemas de saúde graves, de acordo com pesquisadores
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A dieta mediterrânea ganhou força por causa de seus sabores deliciosos. Mas essa dieta baseada em vegetais também tem benefícios comprovados para a saúde, que aliviam os riscos de problemas sérios de saúde, como insuficiência cardíaca.
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Um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition examinou a relação entre insuficiência cardíaca e a dieta mediterrânea na Europa. As descobertas indicam uma redução significativa no problema, particularmente entre mulheres que adotaram essa dieta.
A dieta mediterrânea possui propriedades anti-inflamatórias que ajudam a diminuir o estresse oxidativo e a inflamação, ambos fatores de risco importantes para insuficiência cardíaca. De acordo com a pesquisa, ela reduz substancialmente os níveis de biomarcadores específicos, como NT-proBNP, que estão associados à insuficiência cardíaca. Ela também tem como alvo citocinas inflamatórias elevadas, incluindo TNF, encontradas em pacientes com insuficiência cardíaca.
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Os benefícios holísticos desta dieta também influenciam positivamente o metabolismo da glicose, a sensibilidade à insulina e os níveis de lipídios, todos contribuindo para uma diminuição do risco de insuficiência cardíaca.
Rica em azeite de oliva, que contém gorduras monoinsaturadas, a dieta ajuda a reduzir a inflamação e a promover a saúde cardíaca. Além disso, as frutas e vegetais abundantes usados na dieta mediterrânea protegem contra o estresse oxidativo.
Na comparação entre homens e mulheres, há indícios de que haja benefício específico dessa dieta para as mulheres, que experimentam melhores resultados, especialmente para a saúde cardíaca, quando a adotam.
A variação nas respostas a essa dieta pode ser conectada às diferenças relacionadas ao gênero nas respostas metabólicas e níveis hormonais. Os pesquisadores enfatizaram que fazer escolhas alimentares mais saudáveis pode reduzir significativamente o risco de problemas de saúde graves.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.