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Estado de Minas COVID-19

Estudo reforça risco baixo de miocardite após vacina contra COVID-19

Normalmente desencadeada por uma infecção viral, a miocardite é a inflamação da camada média da parede do músculo cardíaco, o miocárdio


06/09/2022 11:56 - atualizado 06/09/2022 12:05

Vacina contra a COVID-19
(foto: Clement Mahoudeau/ AFP)

Um novo estudo israelense descobriu que o risco de desenvolver miocardite entre homens de 16 a 19 anos era de cerca de um em 15 mil após a terceira dose da vacina Pfizer-BioNTech para a COVID-19. Além disso, os casos raros eram leves. O artigo foi publicado nesta segunda-feira (5/9), na revista Circulation, da Associação Norte-Americana do Coração (AHA).

Normalmente desencadeada por uma infecção viral, a miocardite é a inflamação da camada média da parede do músculo cardíaco, o miocárdio. Essa condição é incomum e pode enfraquecer temporária ou permanentemente a musculatura e o sistema elétrico do coração, que mantém o órgão batendo normalmente. Um episódio pode se resolver sozinho, com tratamento ou resultar em danos permanentes.

Alguns relatos de caso indicaram a ocorrência de miocardite pós-vacinação para COVID-19 com imunizantes de base genética. A incidência, no entanto, foi baixa, segundo estudos israelenses, principalmente em homens jovens. "É importante entender as conexões entre essa doença cardíaca rara e as vacinas para que possamos monitorar a prevalência de miocardite e prestar atenção extra àqueles que estão em maior risco", disse Dror Mevorach, principal autor do estudo e presidente do Comitê do Ministério da Saúde de Israel para Identificar Miocardite como Efeito Adverso de Vacinas de mRNA em Jerusalém.

Casos leves


De 31 de julho de 2021 a 5 de novembro de 2021, quase 4 milhões de adultos em Israel receberam uma dose de reforço da vacina Pfizer-BioNTech, cerca de metade (48,7%) dos quais era homem. Depois de 30 dias, 91 episódios de miocardite foram relatados. Desses, 28 casos foram prováveis ou confirmados e 18 ocorreram nos primeiros sete dias após o recebimento do imunizante.

Leia também: Vacina contra COVID: China aprova primeiro imunizante por inalação

Todos os 28 casos de miocardite foram clinicamente definidos como leves, e os indivíduos se recuperaram em média 3,5 dias no hospital. Os pesquisadores acreditam que mais estudos são necessários para explicar melhor o que pode predispor homens jovens a desenvolver miocardite após uma vacina contra a COVID-19 e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos.

Reforço inalável


Autoridades chinesas aprovaram uma vacina inalável contra a COVID-19
, inédita no mundo, anunciou a fabricante, CanSino Biologics. A substância será usada como dose de reforço de emergência e recebeu sinal verde da administração de produtos médicos do país, informou a empresa em comunicado. O imunizante, que é mais fácil de armazenar, será administrado por via nasal através de um aerossol.


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