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Estado de Minas MINAS GERAIS

Gustavo Valadares: 'Este governo não tem receio de defender privatizações'

Novo secretário de Zema, Gustavo Valadares, ex-deputado estadual, afirma que a privatização de estatais será prioridade do governo na ALMG


11/07/2023 13:12 - atualizado 11/07/2023 14:32
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Fachada da ALMG
Gustavo Valadares afirma que deputados da base precisam "vestir a camisa" das privatizações (foto: Cristiano Machado / Imprensa MG)
No próximo dia 18 de julho, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) interrompe os trabalhos para um recesso de meio de ano, retornando no início de agosto para o segundo semestre da legislatura. Segundo o novo secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares (PMN), um dos principais focos de trabalho será retomar as conversas sobre as privatizações de empresas estatais.

Valadares, que foi deputado estadual por 20 anos e líder do governo Zema entre os parlamentares, destaca que o segundo semestre será muito movimentado na casa legislativa. “Precisamos começar a conversar com relação às privatizações. Esse governo não tem receio nenhum em dizer que defende a privatização das empresas do estado. É preciso que a gente coloque essa camisa, principalmente a base do governo”, disse.

O secretário, no entanto, pregou cautela ao dizer que é preciso discutir o tema com responsabilidade e “temperança”. “Nós não podemos dar um passo maior do que a perna, mas são projetos que precisam ser tratados na Assembleia como prioridade”, continuou Valadares.

Abertamente, Romeu Zema (Novo) defende a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), chegando a dizer que é perigoso para o estado manter empresas estatais. “Muito perigoso porque, a qualquer momento, elas vão ser usadas como uma ferramenta política e não como uma ferramenta de desenvolvimento”, declarou o governador no final de abril.

Valadares, no entanto, não pontua uma hierarquia para discutir as empresas, e afirma que ambas são prioridade. “O governo tem a sensibilidade de entender que nós não podemos fazer tudo de uma vez. Uma delas (estatais) caminhará primeiro, ainda não definimos qual será. A ideia é que a gente tenha esse norte das privatizações como algo importante para o segundo semestre”, completou o secretário.


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