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Estado de Minas CPMI

CPMI do 8/1: Mauro Cid recusa responder perguntas sobre cartão de vacina

Tenente-coronel depõe à CPMI dos atos golpistas nesta terça-feira (11/7). Ex-ajudante de ordens tem o direito de permanecer em silêncio


11/07/2023 11:55 - atualizado 11/07/2023 12:05
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Mauro Cid
Mauro Cid depõe hoje na CPMI dos atos golpistas (foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)
O tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo ouvido hoje na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. No entanto, conforme permitido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele está evitando responder a algumas perguntas.

Desde o início da oitiva, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da comissão, vem questionado o tenente-coronel sobre as acusações de fraude nos sistemas do Ministério da Saúde para inserção de dados falsos em cartões de vacina de membros de sua família e da família do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

"Respeito o posicionamento de vossa excelência, mas reitero as minhas manifestações iniciais. Em razão do escopo de tudo que estou sendo investigado, vou seguir a orientação da minha defesa técnica, e baseado em habeas corpus, e vou ficar em silêncio", pontuou na primeira questão.

"Compreendo e respeito o posicionamento de Vossa Excelência, mas reitero minhas manifestações iniciais. Em razão do escopo das investigações que eu já mencionei e de acordo com a orientação da minha defesa técnica, e da ordem do habeas corpus, permanecerei em silêncio", respondeu ao final de cada pergunta. 
 
Em junho, Mauro Cid tentou conseguir um habeas corpus para não comparecer à CPMI. A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela obrigatoriedade do comparecimento de Cid, mas manteve o direito de o tenente-coronel permanecer calado durante a oitiva.  

Mauro Cid na CPMI


O tenente-coronel, Mauro Cid, disse à CPMI que não tinha uma relação pessoal com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

"Minha nomeação jamais teve qualquer ingerência política. Minha vinculação administrativa era estabelecida pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Para conhecimento de vossas excelências, o ajudante de ordens é a única função de assessoria próximo ao presidente que não é objeto de sua própria escolha, sendo de responsabilidade das Forças Armadas selecionar e designar os militares", destacou o tenente-coronel. 
 
É esperado que Cid preste informações sobre trocas de mensagens com conteúdo golpista com o coronel Jean Lawand, uma minuta golpistas de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o passo a passo para um golpe de Estado que manteria Bolsonaro no poder. As informações fazem parte de um relatório de 66 páginas produzido pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.


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