![Depoimento de Mauro Cid ainda não foi marcado pela mesa diretora da CPMI(foto: Alan Santos/PR) Mauro Cid e Bolsonaro; ambos sorriem](https://i.em.com.br/djfaTO7S8CsJlYcLTL8uZjCgdY4=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/06/26/1512466/mauro-cid-e-bolsonaro-ambos-sorriem_1_68019.jpg)
O tenente-coronel Jean Lawand Jr., que trocou mensagens golpistas com Mauro Cid, também chegou a entrar com um pedido na Suprema Corte para ficar em silêncio. Cármen Lúcia determinou que os dois compareçam perante os parlamentares, mas assegurou o acompanhamento de advogados.
A oitiva de Lawand está marcada para esta terça-feira (27/6), enquanto o depoimento de Cid ainda não foi agendado pelo presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), que chegou a defender a presença do braço-direito de Bolsonaro como investigado. Uma vez convocados, as testemunhas são obrigadas a comparecer na CPMI.
Em arquivos encontrados pela Polícia Federal no celular de Cid, o coronel Jean Lawand Junior aparece suplicando que o ex-presidente desse um golpe de Estado. "Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora”, diz o militar.
As mensagens fazem parte de um relatório de 66 páginas produzido pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. Também integra o relatório um roteiro com o passo a passo para a realização de um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder com o nome "Forças Armadas como poder moderador".