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Estado de Minas INVASÃO EM BRASÍLIA

Rosa Weber promete punição exemplar e chama manifestantes de delinquentes

Ministra destaca ainda que a Suprema Corte 'não se deixará intimidar por atos criminosos'; segundo magistrada, 'prédio histórico será reconstruído'


08/01/2023 21:00 - atualizado 09/01/2023 01:26

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber fez pronunciamento neste domingo (8/1), após ataque terrorista em Brasília (foto: Carlos Moura/SCO/STF)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, emitiu um comunicado nas redes sociais repudiando o ataque terrorista deflagrado por manifestantes de extrema-direita no Congresso, STF e Palácio do Planalto. Nesse sentido, a ministra qualificou os atos como “criminosos” e chamou os extremistas de “delinquentes”, além de prometer uma punição exemplar para os envolvidos. 
 
"O Brasil viveu neste domingo uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia. Desde que o ato foi anunciado, mantive contato com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal. Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, que acompanharam os episódios com imensa preocupação”, diz trecho do comunicado publicando no perfil oficial do STF no Twitter e assinado pela ministra. 
 
Conforme a magistrada, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “o STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos”. 
 
Rosa Weber destaca ainda que a Suprema Corte “não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”, pontuando ainda que o “prédio histórico será reconstruído”. 

Confira a íntegra do pronunciamento: 


"Presidente do STF, Ministra Rosa Weber, diz que Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito.
 
O edifício-sede do STF, patrimônio histórico dos brasileiros e da humanidade, foi severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas. Lamentavelmente, o mesmo ocorreu no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. As sedes dos três poderes foram vilipendiadas.
 
O Brasil viveu neste domingo - 8 de janeiro de 2023 - uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia.
Desde que o ato foi anunciado, mantive contato com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal. Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, que acompanharam os episódios com imensa preocupação.
 
O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos. O prédio histórico será reconstruído.
A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito.
 
Ministra Rosa Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).”

Extremistas não reconhecem vitória de Lula nas urnas

Inconformados com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022, terroristas de extrema-direita invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. 

Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Imagens que circulam nas redes também mostram, por exemplo, o momento em que um policial é derrubado de um cavalo e espancado pelos criminosos

Ataque orquestrado

Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao "QG do Exército". Outros vídeos que também circulam na internet mostram o rastro de destruição deixado pelos apoiadores de Bolsonaro. 
 
Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos coletivos, as manifestações golpistas ganharam novos contornos e agora tornam-se uma preocupação para o novo governo.


Considerado um dos culpados pela invasão, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do ex-presidente Bolsonaro, Anderson Torres, foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Isso porque o ato antidemocrático era previsto pelo governo, mas poucas medidas foram adotadas para conter a situação.
 
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.


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