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Estado de Minas ELEIÇÃO ESTADUAL

Com apoio de Lula, Alexandre Silveira lidera a disputa pelo Senado em Minas

Associações ao petista e a Alexandre Kalil fazem o senador do PSD se isolar na ponta; Cleitinho (PSC), que tem o aval de Bolsonaro, está em segundo


02/09/2022 12:15 - atualizado 02/09/2022 14:44

O senador Alexandre Silveira, do PSD de Minas, candidato à reeleição
Alexandre Silveira (foto) tem Virgílio Guimarães e Cida Lima, ambos do PT, como suplentes na corrida ao Senado (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 2/8/22)
Candidato à reeleição, Alexandre Silveira (PSD) lidera a disputa pelo Senado Federal em Minas Gerais quando tem o nome associado a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Alexandre Kalil (PSD). Segundo levantamento do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgado com exclusividade pelo Estado de Minas nesta sexta-feira (2/9), Silveira tem 29,5% das intenções de voto nesse cenário.  

Em segundo lugar, com 18,8%, aparece o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), que participa da corrida ao Senado com os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Carlos Viana, candidato do PL ao governo mineiro.

O deputado federal Marcelo Aro (PP), candidato do governador Romeu Zema (Novo), tem a preferência de 8,7% do eleitorado. Bruno Miranda (PDT), vereador de Belo Horizonte, soma 5,1% quando associado ao presidenciável pedetista Ciro Gomes e a Marcus Pestana, candidato do PSDB ao governo.
Depois, com 4,8%, está a professora Sara Azevedo, concorrente do Psol, que disputa com o apoio da correligionária Lorene Figueiredo, candidata ao Palácio Tiradentes. O pastor Altamiro Alves (PTB) tem 1,8% ao ser atrelado a Roberto Jefferson, colega de partido, que se colocou na disputa presidencial, mas teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A também professora Dirlene Marques (PSTU) tem 1,1% ao ser associada às correligionárias Vanessa Portugal e Vera Lúcia, aspirantes ao governo do estado e ao Palácio do Planalto, respectivamente.

Irani Gomes (PRTB), apresentado de forma independente e presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), tem 0,3% nesse recorte. O educador Naomi Coura (PCO), associado a Lourdes Francisco, candidata da Causa Operária ao governo, dispõe de 0,1%.

No cenário em que os postulantes ao Senado Federal são apresentados ao eleitorado por meio de associações a outras lideranças políticas, há 19,2% de indecisos. Potenciais votos brancos/nulos são 10,1%. As abstenções correspondem a 0,5% do todo.

"A polarização nacional está com força total na eleição para o Senado em Minas. São as duas forças: Cleitinho representando Bolsonaro e Silveira representando Lula", diz Domilson Coelho, diretor-executivo do Instituto F5.



Silveira e Aro crescem a reboque de padrinhos


Na pesquisa estimulada convencional, em que a lista de chapas concorrentes é mostrada aos entrevistados sem que haja a menção a apoios externos, Cleitinho e Silveira empatam tecnicamente na liderança - possuem, respectivamente, 15,9% e 15,2%.

Os 29,5% obtidos pelo pessedista quando atrelado a Lula e Kalil representam crescimento de 14,3 pontos percentuais em relação ao cenário tradicional, Marcelo Aro, por sua vez, sobe 3,2 pontos, alavancado por Zema - tem 5,5%% na estimulada. O crescimento de Cleitinho foi de 2,9 pontos, pouco acima da margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para Domilson Coelho, Aro e Cleitinho devem protagonizar uma disputa direta. Embora o candidato de Bolsonaro seja o deputado estadual, o parlamentar do PP já declarou voto no presidente da República no páreo nacional. 

"Marcelo Aro impede o avanço do Cleitinho, ao mesmo tempo em que cresce. Eles têm o mesmo eleitor, à direita, ligado a Bolsonaro e Zema, que ficará dividido entre dois candidatos. Enquanto isso, à esquerda, apoiado por Lula, só há Alexandre Silveira", enfatiza.

A pesquisa


Os pesquisadores do Instituto F5 Atualiza Dados fizeram 1.625 entrevistas presenciais, em todas as regiões de Minas, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95%.

A pesquisa está registrada junto ao TSE sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022. A eleição para o Senado será disputada em 2 de outubro, data do primeiro turno geral.


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