
"Isso é a maior inverdade do governador e de seus auxiliares mais próximos. A Assembleia colaborou muito com o Governo de Minas. O Zema aprovou no primeiro ano a Reforma Administrativa, porque entendemos que quem ganha eleição pode adequar a máquina administrativa ao seu feitio. Lógico, nós não deixamos o Zema acabar com o Ipsemg, como o Zema queria, não deixamos acabar com a Escola de Saúde Pública, como ele queria, mas nós aprovamos a Reforma Administrativa", afirmou, em entrevista ao Estado de Minas.
"Ele apresentou uma proposta de antecipar os recebíveis do nióbio, da Codemig, para colocar o 13º em dia, a Assembleia aprovou este projeto. O Governo do Estado tinha um prazo para aprovar a Reforma da Previdência, nós inclusive éramos contrários, mas participamos do debate, melhoramos a proposta do governo, e foi votado e aprovado no período que o governo queria e deveria. Então, a Assembleia aprovou os principais projetos", complementou.
"O que a Assembleia não aprovou? O projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e a privatização da Codemig. Ele colocou urgência neste projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e ele está travando a pauta. Inclusive, outros projetos que governo tem interesse e que a Assembleia estava disponível, para aprová-los. Então, é uma inverdade e uma injustiça, inclusive com o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus", afirmou o deputado.
Eleições 2022
Para o Governo de Minas, Carlos Viana (PL), Marcus Pestana (PSDB), Lorene Figueiredo (Psol), Renata Regina (PCB), Vanessa Portugal (PSTU), Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Cabo Tristão (PMB) também estão na disputa.
O primeiro turno das eleições será em 2 de outubro. Em caso de segundo turno, ele acontecerá no dia 30 do mesmo mês.
