
Randolfe conseguiu juntar as assinaturas mínimas para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC, que alavancou depois da prisão do
ex-ministro Milton Ribeiro.
“É uma escolha que terei que fazer. Será incompatível as duas funções: estar atuando em uma campanha eleitoral e, ao mesmo tempo, ser membro da CPI. Então é uma escolha que terei que fazer sobre um ou outro”, afirmou.
Randolfe também explicou que a instalação da comissão agora depende do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, acredita que sairá do papel, porque, de acordo com o requerente, trata-se de "um dos presidentes do Senado mais obedientes ao texto da Constituição”.
“A comissão parlamentar de inquérito [CPI] é direito constitucional de minoria. Pela constituição, existem apenas três critérios para que ela venha ser instalada: número certo, fato determinado e tempo para funcionamento. Estes três critérios estão no requerimento de instalação da comissão parlamentar de inquérito”, declarou o senador.
Randolfe prevê que, com as evidências, a CPI não precisará ser prorrogada para 90 dias. Para ele, 60 dias serão suficientes.