
Lula estava em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no último dia 15, para o lançamento da candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) ao governo de Minas.
No dia, um drone jogou substâncias nas pessoas que esperavam pelo ex-presidente e pelo ex-prefeito. Durante a confusão, militantes disseram que se tratava de fezes e urina, mas a Polícia Militar confirmou que o produto jogado era, na verdade, utilizado em lavouras.
No Twitter, Cristiano se pronunciou sobre o pedido. “Não passarão! Protocolei na ALMG um requerimento pedindo a realização de audiência pública para debater a ação de violência política ocorrida no encontro de Lula e Kalil, em Uberlândia, no último dia 15”, escreveu.
Também convocamos o Delegado responsável pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia para prestar esclarecimentos sobre a apuração dos fatos.
%u2014 Cristiano Silveira (@cristianominas) June 20, 2022
Os responsáveis precisam ser punidos!
Segundo o presidente do PT mineiro, também foi convocado o Delegado responsável pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia para prestar esclarecimentos sobre a apuração dos fatos. “Os responsáveis precisam ser punidos”, afirmou.
Ataque de drone
Alexandre Kalil criticou duramente os responsáveis por atirar substâncias malcheirosas em militantes que aguardavam o evento dele com Lula.
"Minas Gerais não recebe ninguém dessa maneira. Isso, aqui, é muito novo. Sabemos receber com bom café e pão de queijo. Eles mandaram o que gostam: cocô e xixi", disse. "Fiquem com outdoors, cocô e xixi. Vamos entregar o voto ao presidente Lula", rebateu o ex-prefeito de Belo Horizonte.
O ex-presidente chamou de “canalha” o responsável pelo ataque. “Um canalha que coloca drone para jogar sujeira em cima de homens, mulheres e crianças não é um ser humano normal”, declarou.
“O que vimos aqui não pode ser de um ser humano normal. Nunca fiz um inimigo no país. A prova disso é que Alckmin foi meu adversário em 2006; em 2022, será meu vice. Ele é um democrata”, declarou o petista.
Na sequência, Lula disse que “esse cidadão não é da turma do Tiradentes, mas do Silvério dos Reis”. “Não é da turma do Tancredo, mas dos que deram o golpe em 1964. Um cidadão desses não merece o nosso respeito. Não vamos tratá-los como nos tratam, pois somos civilizados”, concluiu.
