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Estado de Minas GUERRA

Moro critica Bolsonaro e o PT por não condenarem ataques da Rússia

De acordo com o pré-candidato, situação é 'muito preocupante'. Para ele, Bolsonaro e o PT apoiam o lado errado


24/02/2022 18:42 - atualizado 24/02/2022 20:16

Moro falando ao microfone
Sergio Moro, ex-juiz da Lava-Jato (foto: Sergio Lima/Podemos)
O pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos) criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Partido dos Trabalhadores (PT) por não condenarem a invasão da Ucrânia pela Rússia.
 
 
 
“É muito preocupante o apoio de Bolsonaro e do PT ao governo Putin. Eles apoiam o lado errado. O lado do agressor e do autoritarismo. Este não é e nunca será o lado escolhido pelos brasileiros. Somos pela paz e pelo respeito à soberania da Ucrânia e de todos os países”, disse Moro.
 
Bolsonaro liderou uma "motociata" nesta quinta-feira (24/2), caminhou entre apoiadores, defendeu seu governo e não fez qualquer referência à crise da Ucrânia em São José do Rio Preto, no interior paulista. O presidente estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, seu provável candidato ao governo de São Paulo.

Depois da visita, o presidente foi até as redes sociais e apesar de não ter se posicionado diretamente a respeito da invasão russa, ele quebrou o silêncio. No post, o chefe do Executivo federal disse estar  "totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia".

Já a bancada do PT no Senado, usou as redes para fazer duras críticas à Otan e defender a Rússia. As declarações foram postadas no Twitter, mas apagadas logo depois.
 

No post, a bancada petista critica a expansão da Otan pela Europa. "O PT no Senado condena a política de longo prazo dos EUA de agressão à Rússia e de contínua expansão da Otan em direção às fronteiras russas”, dizia a nota.

Apesar do posicionamento do partido, o líder petista e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou os ataques russos. 
 
"É lamentável que, na segunda década do século 21, a gente tenha países tentando resolver suas diferenças, sejam territoriais, políticas ou comerciais, através de bombas, de tiros, de ataques, quando deveria ter sido resolvido numa mesa de negociação. Acho que ninguém pode concordar com guerra e a gente está acostumado a ver que as potências de vez em quando fazem isso sem pedir licença. Foi assim que os Estados Unidos invadiram o Afeganistão e o Iraque. Foi assim que a França e a Inglaterra invadiram a Líbia. E é assim que a Rússia está fazendo com a Ucrânia", apontou Lula, durante entrevista à Rádio Supra FM, do entorno do Distrito Federal.
 
 
 
"É importante que essas pessoas aprendam que a guerra não leva a nada, a não ser destruição, desemprego, desespero, fome. O ser humano tem que tomar juízo resolver suas divergências em uma mesa de negociação, nunca em um campo de batalha", completou.





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