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Estado de Minas COVID-19

Kalil rebate Zema e reacende polêmica criada por conta da pandemia: 'Preciso de um governador de palavra'

Divergências sobre o fechamento de espaços onde há aglomeração de pessoas têm motivado críticas de lado a lado


postado em 19/03/2020 13:23 / atualizado em 19/03/2020 13:39

Relação entre Kalil e Zema se estremeceu após discordâncias sobre medidas de combate à pandemia(foto: Jair Amaral/EM/D. A Press)
Relação entre Kalil e Zema se estremeceu após discordâncias sobre medidas de combate à pandemia (foto: Jair Amaral/EM/D. A Press)
Durante nova transmissão ao vivo para tratar de assuntos ligados à pandemia do coronavírus, nesta quinta-feira (19), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) voltou a tecer críticas ao governador Romeu Zema (Novo). Em entrevista à Rádio Super, o chefe do Executivo estadual insinuou que Kalil está usando o surto da doença como “palanque”.

“Eu não preciso de palanque ainda. Sou homem conectado à realidade e conheço pesquisas. Preciso de um governador de palavra, o que o senhor não teve comigo”, disse o prefeito, se referindo à polêmica iniciada na noite dessa quarta.

Histórico

Kalil disse ter lido que Zema planejava fechar bares e shoppings. No entanto, o governador não anunciou tal medida durante o pronunciamento que fez para tratar dos impactos da COVID-19 em Minas Gerais. A situação irritou o mandatário de Belo Horizonte que, horas depois, divulgou um decreto determinando a suspensão das atividades em bares, restaurantes, centros comerciais, feiras e afins.

Pelo Twitter, Zema abordou, ainda que indiretamente, a polêmica com o prefeito da capital. “A COVID-19 teve o poder de unir a todos como nunca. Temos um inimigo comum. Ninguém está imune. Momento de sermos maduros e responsáveis, juntos. Convido aqueles que subiram em palanques para descer. Não é hora de ataques e sim de união. Todos por Minas”, disse.

Prints

Ainda segundo o prefeito, há provas de que ele e Zema haviam combinado medidas conjuntas para combater a COVID-19. Kalil afirma ter prints de conversas sobre o tema com o governador.

“Hoje entendo os pandemônios feitos na Assembleia Legislativa e nas únicas duas instituições que funcionam em Minas Gerais: a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Ele esqueceu, mas está tudo printado”, completou, fazendo menção, ainda, ao imbróglio vivido pelo governo por conta da decisão de vetar parcialmente o projeto sobre o reajuste ao funcionalismo.

*A reportagem fez contato com o governo de Minas para saber se Romeu Zema deseja se posicionar. A nota será atualizada assim que receber resposta.


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