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Estado de Minas PREVENÇÃO

Avançam estudos de empresa americana para vacina contra COVID-19

Criada por americanos, imunização que usa DNA desencadeia resposta imunológica em 94% dos participantes


postado em 01/07/2020 09:03

OMS tem registrados 149 projetos de desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 em andamento(foto: AFP / POOL / KAROLY ARVAI)
OMS tem registrados 149 projetos de desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 em andamento (foto: AFP / POOL / KAROLY ARVAI)

Seguem os avanços nos projetos científicos que buscam criar uma vacina capaz de conter o novo coronavírus. A empresa americana Inovio relatou ter obtido resultados preliminares animadores na primeira fase dos ensaios clínicos. Também ontem, cientistas indianos anunciaram ter recebido autorização para iniciar os testes com humanos usando a primeira fórmula contra o Sars-CoV-2 desenvolvida no país.
 
A vacina da Inovio, chamada INO-4800, utiliza DNA projetado em laboratório e tem objetivo de estimular as células-T, que compõem o sistema imune. Ativadas, elas entrariam em ação diante da invasão do novo coronavírus. Os cientistas utilizaram como base pesquisas feitas com patógenos semelhantes ao da covid-19. “Aproveitamos nossa experiência em Mers (síndrome respiratório do Oriente Médio) com a vacina INO-4700, quando demonstramos respostas celulares e de anticorpos significativas”, relata, em comunicado, Kate Broderick, vice-presidente sênior de pesquisa e desenvolvimento da Inovio e uma dos responsáveis pelo trabalho.

A fórmula foi testada em 40 voluntários, com idade entre 18 e 50 anos, que receberam duas injeções, sendo a segunda sendo aplicada com quatro semanas de intervalo da primeira. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a vacina desencadeou uma resposta do sistema imunológico em 94% dos participantes. “A amplitude e o perfil das respostas observados até o momento com o uso da INO-4800 fornecem uma leitura promissora para as etapas de análise futuras”, enfatiza Broderick.

 

Segundo o presidente da empresa, J. Joseph Kim, o plano é acelerar os testes da fórmula de imunização, principalmente porque ela tem uma grande vantagem: pode ser mantida estável em temperatura ambiente. A maioria das fórmulas do tipo necessita ser conservada em temperaturas extremamente baixas. “Essa é a única vacina à base de DNA estável à temperatura ambiente por mais de um ano. Não precisa ser congelada no transporte ou durante anos de armazenamento, esses são fatores importantes na implementação de imunizações em massa para combater a atual pandemia”, frisa. “Estamos muito encorajados pela segurança provisória positiva e pela segurança celular preliminar.”

A pesquisa da Inovio é financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e faz parte do plano Operação Warp Speed, um programa anunciado pelo presidente Donald Trump que visa fornecer quantidades substanciais de vacina para os americanos até janeiro. A Inovio também expandiu o estudo de fase um para incluir indivíduos mais velhos. Nos próximos meses, deve ser iniciado um estudo de eficácia de fase dois, com mais participantes.

Ana Karolina Barreto Marinho, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), destaca que a vacina americana tem características que podem contribuir significativamente ao combate à covid-19, caso seja aprovada nas etapas finais dos testes. “Essa nova tecnologia de DNA é muito positiva porque estimula o sistema imune em diversas partes, várias células que o compõem são ativadas por meio dessa plataforma. E a possibilidade de armazenamento em temperatura ambiente também é uma grande vantagem, pois pode contribuir na hora de distribuir essa fórmula, facilitando a administração”, detalha. “Mas claro que isso ocorre apenas se essa eficácia inicial for confirmada em outras análises futuras”.

Segurança


No caso do projeto indiano, a vacina é feita com base em uma parte do vírus atenuado, ou seja, sem capacidade de infecção.“Uma vez que a vacina é injetada em um humano, ela não tem potencial para infectar ou replicar, pois é um vírus morto. Ele serve apenas ao sistema imunológico para montar uma resposta de anticorpos”, explica, em comunicado, a empresa indiana Bharat Biotech, que recebeu autorização para iniciar os testes com humanos.
 
O aval foi dado pelo órgão regulador da país, o Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO, em inglês), depois que a empresa apresentou resultados de estudos pré-clínicos que demonstraram segurança e resposta imune testes pré-clínicos, ela foi testada em porquinhos-da-índia e camundongos, onde foram comprovadas sua segurança e eficácia. Os testes terão início ainda neste mês.

A fórmula foi testada em 40 voluntários, com idade entre 18 e 50 anos, que receberam duas injeções, sendo a segunda sendo aplicada com quatro semanas de intervalo da primeira. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a vacina desencadeou uma resposta do sistema imunológico em 94% dos participantes. “A amplitude e o perfil das respostas observados até o momento com o uso da INO-4800 fornecem uma leitura promissora para as etapas de análise futuras”, enfatiza Broderick.

Segundo o presidente da empresa, J. Joseph Kim, o plano é acelerar os testes da fórmula de imunização, principalmente porque ela tem uma grande vantagem: pode ser mantida estável em temperatura ambiente. A maioria das fórmulas do tipo necessita ser conservada em temperaturas extremamente baixas. “Essa é a única vacina à base de DNA estável à temperatura ambiente por mais de um ano. Não precisa ser congelada no transporte ou durante anos de armazenamento, esses são fatores importantes na implementação de imunizações em massa para combater a atual pandemia”, frisa. “Estamos muito encorajados pela segurança provisória positiva e pela segurança celular preliminar.”

A pesquisa da Inovio é financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e faz parte do plano Operação Warp Speed, um programa anunciado pelo presidente Donald Trump que visa fornecer quantidades substanciais de vacina para os americanos até janeiro. A Inovio também expandiu o estudo de fase um para incluir indivíduos mais velhos. Nos próximos meses, deve ser iniciado um estudo de eficácia de fase dois, com mais participantes.

Ana Karolina Barreto Marinho, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), destaca que a vacina americana tem características que podem contribuir significativamente ao combate à covid-19, caso seja aprovada nas etapas finais dos testes. “Essa nova tecnologia de DNA é muito positiva porque estimula o sistema imune em diversas partes, várias células que o compõem são ativadas por meio dessa plataforma. E a possibilidade de armazenamento em temperatura ambiente também é uma grande vantagem, pois pode contribuir na hora de distribuir essa fórmula, facilitando a administração”, detalha. “Mas claro que isso ocorre apenas se essa eficácia inicial for confirmada em outras análises futuras”.

Segurança

 
No caso do projeto indiano, a vacina é feita com base em uma parte do vírus atenuado, ou seja, sem capacidade de infecção.“Uma vez que a vacina é injetada em um humano, ela não tem potencial para infectar ou replicar, pois é um vírus morto. Ele serve apenas ao sistema imunológico para montar uma resposta de anticorpos”, explica, em comunicado, a empresa indiana Bharat Biotech, que recebeu autorização para iniciar os testes com humanos.

O aval foi dado pelo órgão regulador da país, o Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO, em inglês), depois que a empresa apresentou resultados de estudos pré-clínicos que demonstraram segurança e resposta imune testes pré-clínicos, ela foi testada em porquinhos-da-índia e camundongos, onde foram comprovadas sua segurança e eficácia. Os testes terão início ainda neste mês.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 



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