Alunos do ensino médio voltaram às salas de aula nesta segunda-feira (3/4) na França, uma semana depois de seus colegas do pré-escola e do ensino fundamental, após um mês de fechamento destinado a conter a terceira onda de COVID-19.
"Apesar dos temores, a retomada do ensino fundamental tem corrido bem", comemorou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, em entrevista ao Journal du Dimanche.
Diante da situação epidemiológica ainda delicada, será mantido nas salas de aula um rígido protocolo sanitário que prevê o encerramento imediato de uma aula, quando for detectado um caso positivo entre os estudantes.
Além disso, os alunos deverão revezar aulas presenciais e a distância, para que os estabelecimentos não ultrapassem a capacidade de 50% de presença.
"Se a situação melhorar, poderemos, por exemplo, considerar a possibilidade de voltar a fechar as salas depois de três casos", ou "restabelecer as aulas completas para todos os alunos do ensino médio e universidades", disse o ministro.
O governo distribuirá milhões de autotestes nasais nas escolas para que os alunos possam fazer um teste anticovid uma vez por semana e, assim, evitar os contágios.
Também nesta segunda-feira foram suspensas as restrições de circulação que impediam os franceses de se deslocarem a mais de 10 quilômetros de suas casas, salvo por motivos de necessidade maior.
Este retorno às salas de aula e o levantamento das restrições de circulação marcam o início de um desconfinamento de quatro etapas anunciado pelo presidente Emmanuel Macron.
A próxima fase está prevista para 19 de maio, com a reabertura de lojas, cinemas, museus, teatros e áreas externas de bares e restaurantes, assim como a mudança do horário do toque de recolher, que passaria de 19h para 21h.
Este calendário está sujeito à evolução da situação sanitária, de acordo com o presidente e seus ministros.
O levantamento das restrições ocorre em um momento em que o país registra uma diminuição nas hospitalizações por covid-19 e nas internações em unidades de terapia intensiva, com queda de 13% e 18%, respectivamente, nos últimos sete dias em comparação com a semana anterior.
Estes números continuam sendo elevados, porém, com uma média de 1.564 novas internações hospitalares e 357 internações em UTIs diárias nos últimos sete dias.
Desde o início da pandemia, 5,6 milhões de casos de COVID-19 e 104.800 mortes foram registrados no país.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
"Apesar dos temores, a retomada do ensino fundamental tem corrido bem", comemorou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, em entrevista ao Journal du Dimanche.
Diante da situação epidemiológica ainda delicada, será mantido nas salas de aula um rígido protocolo sanitário que prevê o encerramento imediato de uma aula, quando for detectado um caso positivo entre os estudantes.
Além disso, os alunos deverão revezar aulas presenciais e a distância, para que os estabelecimentos não ultrapassem a capacidade de 50% de presença.
"Se a situação melhorar, poderemos, por exemplo, considerar a possibilidade de voltar a fechar as salas depois de três casos", ou "restabelecer as aulas completas para todos os alunos do ensino médio e universidades", disse o ministro.
O governo distribuirá milhões de autotestes nasais nas escolas para que os alunos possam fazer um teste anticovid uma vez por semana e, assim, evitar os contágios.
Também nesta segunda-feira foram suspensas as restrições de circulação que impediam os franceses de se deslocarem a mais de 10 quilômetros de suas casas, salvo por motivos de necessidade maior.
Este retorno às salas de aula e o levantamento das restrições de circulação marcam o início de um desconfinamento de quatro etapas anunciado pelo presidente Emmanuel Macron.
A próxima fase está prevista para 19 de maio, com a reabertura de lojas, cinemas, museus, teatros e áreas externas de bares e restaurantes, assim como a mudança do horário do toque de recolher, que passaria de 19h para 21h.
Este calendário está sujeito à evolução da situação sanitária, de acordo com o presidente e seus ministros.
O levantamento das restrições ocorre em um momento em que o país registra uma diminuição nas hospitalizações por covid-19 e nas internações em unidades de terapia intensiva, com queda de 13% e 18%, respectivamente, nos últimos sete dias em comparação com a semana anterior.
Estes números continuam sendo elevados, porém, com uma média de 1.564 novas internações hospitalares e 357 internações em UTIs diárias nos últimos sete dias.
Desde o início da pandemia, 5,6 milhões de casos de COVID-19 e 104.800 mortes foram registrados no país.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas