O gasto militar continuou aumentando no mundo, apesar da pandemia, e chegou a quase 2 trilhões de dólares em 2020, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (26/4) pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri).
No ano passado, o gasto militar foi de 1,98 trilhão de dólares no mundo, um aumento de 2,6% em um ano, enquanto o PIB mundial caiu 4,4%. Em 2019, esse gasto já havia alcançado o nível mais alto desde o fim da Guerra Fria.
Diego Lopes da Silva, um dos autores do relatório, declarou à AFP que essa evolução não era esperada. "Devido à pandemia, pensávamos que fosse diminuir, mas pode-se concluir que a COVID-19 não teve um impacto significativo no gasto militar global, pelo menos em 2020." O autor assinalou, no entanto, que é cedo para tirar conclusões de longo prazo, uma vez que os países podem precisar de tempo para "se adaptar ao impacto".
O fato de o gasto militar ter aumentado em um ano marcado pela recessão econômica significa que a proporção do mesmo no PIB total também cresceu. Essa parte progrediu de 2,2% a 2,4%, o maior aumento em um ano desde a crise financeira de 2009.
Os casos de Brasil e Chile
Há indícios, no entanto, de que a pandemia afetou alguns países. Chile e Coreia do Sul preferiram destinar parte desse gasto planejado para atender à crise de saúde. "Outros países, como Brasil e Rússia, não declararam explicitamente que o realocaram devido à pandemia, mas gastaram consideravelmente menos do que seu orçamento original para 2020", afirmou Lopes da Silva.
Os dois países que mais gastaram foram Estados Unidos e China. O primeiro representa 39% do gasto militar mundial e o segundo, 13%). O gasto militar chinês aumenta de forma constante há 26 anos, em linha com o crescimento da sua economia. Já os Estados Unidos também aumentaram seu gasto pelo terceiro ano consecutivo em 2020, após sete anos de cortes.
"Isso reflete a preocupação americana crescente com a ameaça de competidores estratégicos, como China e Rússia, bem como a vontade do governo de Donald Trump de reforçar o que considerava um Exército esgotado", comentou Alexandra Marksteiner, coautora do relatório. Lopes da Silva assinalou que "o novo governo, de Joe Biden, não deu sinais irá reduzir o gasto militar".
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
No ano passado, o gasto militar foi de 1,98 trilhão de dólares no mundo, um aumento de 2,6% em um ano, enquanto o PIB mundial caiu 4,4%. Em 2019, esse gasto já havia alcançado o nível mais alto desde o fim da Guerra Fria.
Diego Lopes da Silva, um dos autores do relatório, declarou à AFP que essa evolução não era esperada. "Devido à pandemia, pensávamos que fosse diminuir, mas pode-se concluir que a COVID-19 não teve um impacto significativo no gasto militar global, pelo menos em 2020." O autor assinalou, no entanto, que é cedo para tirar conclusões de longo prazo, uma vez que os países podem precisar de tempo para "se adaptar ao impacto".
O fato de o gasto militar ter aumentado em um ano marcado pela recessão econômica significa que a proporção do mesmo no PIB total também cresceu. Essa parte progrediu de 2,2% a 2,4%, o maior aumento em um ano desde a crise financeira de 2009.
Os casos de Brasil e Chile
Há indícios, no entanto, de que a pandemia afetou alguns países. Chile e Coreia do Sul preferiram destinar parte desse gasto planejado para atender à crise de saúde. "Outros países, como Brasil e Rússia, não declararam explicitamente que o realocaram devido à pandemia, mas gastaram consideravelmente menos do que seu orçamento original para 2020", afirmou Lopes da Silva.
Os dois países que mais gastaram foram Estados Unidos e China. O primeiro representa 39% do gasto militar mundial e o segundo, 13%). O gasto militar chinês aumenta de forma constante há 26 anos, em linha com o crescimento da sua economia. Já os Estados Unidos também aumentaram seu gasto pelo terceiro ano consecutivo em 2020, após sete anos de cortes.
"Isso reflete a preocupação americana crescente com a ameaça de competidores estratégicos, como China e Rússia, bem como a vontade do governo de Donald Trump de reforçar o que considerava um Exército esgotado", comentou Alexandra Marksteiner, coautora do relatório. Lopes da Silva assinalou que "o novo governo, de Joe Biden, não deu sinais irá reduzir o gasto militar".
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas