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Estado de Minas ALERTA

Com vacinação baixa, prevenção à COVID-19 é fundamental na volta às aulas

Apenas 36,46% do público alvo de 6 meses a 11 anos receberam as duas doses pediátricas contra a COVID-19. SES-MG destaca importância da imunização


02/02/2023 16:09 - atualizado 02/02/2023 16:53

Criança sendo vacinada
Secretária Estadual de Saúde destaca a vacinação como principal forma de prevenção à COVID-19 (foto: Fábio Marchetto/SES)
Com a volta às aulas da rede estadual de ensino na próxima segunda-feira (6/2) o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), reforça a importância de práticas preventivas contra a covid-19.  Atualmente os dados do vacinômetro indicam uma cobertura vacinal pediátrica abaixo do ideal, apenas 36,46% do público alvo de 6 meses a 11 anos receberam a segunda dose do imunizante.

Os números também revelam que apenas 50,04% do público alvo foram imunizados com uma dose. A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-MG, Herica Vieira Santos, reforça que a imunização é a principal estratégia de prevenção contra a covid, seja em escolas ou outros ambientes.

“Nossa principal medida de proteção é a vacinação. As pessoas podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A vacina é uma fonte de prevenção às doenças respiratórias, como a covid, mas também em relação à influenza, que logo terá também uma nova campanha”, destacou Herica Santos.

A rede estadual de ensino conta com 3.641 unidades, que em 2022 atenderam cerca de 1,7 milhões de estudantes. Em comparação com a cobertura vacinal, a primeira dose do imunizante pediátrico foi aplicada em pouco mais de 1,6 milhões de crianças, já a segunda dose em 1.165.914. 

Membros da comunidade escolar em geral também devem ficar atentos à prevenção. Atualizado nesta quinta-feira (2/2), o vacinômetro também indica que a cobertura vacinal para a segunda dose de reforço (4ª dose) contra COVID-19, está em torno de 46% do público alvo. Em Belo Horizonte, por exemplo, o esquema só pode ser completado por pessoas acima dos 40 anos, ou com alto grau de imunossupressão.

Outras Práticas

A subsecretária Herica ressalta o aspecto das medidas não-farmacológicas, ou seja, práticas cotidianas de cuidado, como outra estratégia importante para a prevenção de doenças. ““São ações simples de serem executadas, como lavar as mãos constantemente e evitar o compartilhamento de objetos, utilizando, por exemplo, a sua própria garrafinha de água”, ressalta.

Outro ponto de atenção é a chamada “etiqueta respiratória”, onde é recomendável o uso do antebraço para cobrir a região da boca e do nariz ao tossir ou espirrar.
 

Porém, continua sendo fundamental a procura por atendimento médico em caso de sintomas respiratórios. “Se a pessoa sentir febre, tiver tosse ou dor de garganta, recomenda-se que procure atendimento em um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, além de retomar imediatamente o uso da máscara”, explica a subsecretária.

Boletim Covid

O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quinta-feira (2/2), aponta para 11.977 novos casos de COVID-19 confirmados nas últimas 24h. O número de mortes no período foi de 14. O painel de monitoramento de casos de Covid-19 da SES-MG revela que em janeiro o estado confirmou 51.881 casos, sendo 292 mortes. 

Em 2022 foram 1.861.580 casos e 7.305 mortes. Desde o início da pandemia Minas Gerais registrou um total de 4.153.435 casos, com 64.965 mortes.

Meningite

Além dos cuidados em relação a doenças respiratórias como a Covid e a Influenza, a secretaria também ampliou a vacinação contra a meningite C, que ficará disponível durante todo o mês de fevereiro para pessoas de 16 a 30 anos que nunca foram imunizadas. O público formado por todos os trabalhadores e alunas das universidades e escolas técnicas, também pode ser vacinado.

Também conhecida como Meningite Meningocócica do tipo C, de 2021 para 2022 as mortes pela doença saltaram de 4 para 17. No final do ano passado uma jovem, de 23 anos, morreu em Ouro Preto, na Região Central de Minas, a doença foi confirmada por exames laboratoriais na primeira semana de janeiro.

As doses estão disponíveis desde outubro, como uma medida da SES-MG para barrar o crescimento da doença.

*Estagiário sob supervisão do subeditor Diogo Finelli


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