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Estado de Minas FÓRUM LAFAYETTE

Caminhoneiro morto por delegado: audiências começam nesta quarta (9/11)

Crime aconteceu em julho deste ano, em BH. Rafael Horácio disparou contra o para-brisa do caminhão de Anderson de Melo durante briga no trânsito


08/11/2022 15:22 - atualizado 08/11/2022 16:07

Fachada do Fórum Lafayette
Audiência acontece a partir das 9h, no Fórum Lafayette (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A primeira audiência com testemunhas sobre o caso de Anderson Candido de Melo, caminhoneiro assassinado pelo delegado Rafael de Souza Horácio em julho deste ano, acontece nesta quarta-feira (9/11), a partir das 9h, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.

Segundo a Justiça, a audiência se inicia com o depoimento das testemunhas de acusação. Em seguida, serão ouvidas as testemunhas de defesa e, depois, o delegado será interrogado. 

"Não há como prever se todos serão ouvidos nessa primeira audiência ou se será necessário marcar outras audiências. Por questão de espaço e segurança do local, só terão acesso à sala de audiências as pessoas envolvidas no processo", afirmam em nota.

Relembre o caso

Em 26 de julho, Rafael Horácio estava em uma viatura descaracterizada junto de outro policial na Avenida do Contorno, perto do cruzamento com a Rua Mato Grosso, na saída do Viaduto Oeste, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Anderson Cândido de Melo estava no mesmo local, dirigindo um caminhão-reboque. 

À polícia, Horácio disse que ia pelo viaduto no sentido Bairro Barro Preto, quando Anderson o fechou por duas vezes e, mesmo depois de advertido, colocou terceiros em perigo. Ainda segundo o delegado, de forma inesperada, o motorista do caminhão jogou o veículo contra a traseira da viatura.

O policial desceu da viatura e se apresentou, pedindo que Anderson descesse do carro e mostrasse sua identificação. Mas, o motorista não acatou a ordem, acelerando o veículo. O delegado sacou o revólver exigindo mais uma vez que ele descesse, porém Anderson não acatou e acelerou sob Rafael.

O delegado disparou contra o para-brisa. Na época, justificou com "cessar a iminente agressão". Anderson chegou a ser socorrido, mas morreu após passar por cirurgia no Hospital João XXIII.


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