(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ZONA DA MATA

Policial penal que matou dois em presídio de Minas é indiciado

Inquérito da Polícia Civil que investigou caso em Manhuaçu foi concluído nesta sexta (16); homem vai responder por homicídio, tentativa de homicídio e agressão


16/09/2022 15:41 - atualizado 16/09/2022 16:05

Fachada do presidio de Manhuaçu
Policial Penal foi motivado por vingança contra detento que teria estuprado sua ex-mulher (foto: Reprodução/Google Street View)
O inquérito que investigava o policial penal que invadiu o presídio de Manhuaçu, na Zona da Mata, e matou dois detentos, deixando outros dois feridos, foi concluído nesta sexta-feira (16/9). O homem, de 36 anos, está sendo indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

No início de setembro, o policial identificou uma ocorrência de estupro contra sua ex-mulher e se dirigiu ao presidio para cometer o crime. A Polícia Civil conta que, ao chegar no local, o homem teria tido facilidade para entrar pelo fato de ser funcionário, e ter se comportado como se fosse pegar algo pessoal em seu armário. A investigação concluiu que ele não teve ajuda de funcionários do presídio.

No entanto, o homem pegou algumas as chaves e se dirigiu até as celas. O policial penal ainda teria ameaçado os outros funcionários, dizendo para eles não tentarem impedir pois seria pior. Ele então foi até o setor destinado aos presos acusados e investigados por estupro, onde cometeu o crime.

Segundo o delegado regional de Manhuaçu, e responsável pela delegacia de homicídios, Felipe Ornelas, contou que o suspeito de estupro teria implorado pela vida e negado o crime. As outras vítimas teriam sido alvo após um surto do policial penal que dizia que “todos na cela deviam morrer”, o local tinha 15 detentos, mas quatro foram atingidos.

O policial penal também está sendo indiciado com base a Lei Maria da Penha, acusado de agredir e ameaçar a ex-mulher. Ele está preso preventivamente desde 7 de setembro, dia do crime. O caso agora segue nos trâmites legais da justiça

O inquérito que investiga o estupro da ex-mulher do policial penal, ainda está em andamento. Como o suspeito foi morto, caso o crime seja confirmado, o relatório será arquivado com a conclusão da morte do autor. Caso o estupro não se confirme, a mulher pode ser indiciada por denunciação caluniosa.

*Estagiário sob supervisão


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)