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Estado de Minas OPERAÇÃO 'PECADO CAPITAL'

Homens que vendiam 'droga do estupro' são presos pela Polícia Civil

Entorpecentes usados durante crimes sexuais em Juiz de Fora provocavam sedação e perda de memória nas vítimas


25/08/2021 19:37 - atualizado 26/08/2021 13:40

Anestésico para cavalo, comprimidos de ecstasy e anabolizante estão entre os vários materiais apreendidos pela Polícia Civil na residência dos suspeitos(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Anestésico para cavalo, comprimidos de ecstasy e anabolizante estão entre os vários materiais apreendidos pela Polícia Civil na residência dos suspeitos (foto: Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta quarta-feira (25/8) que dois homens foram presos em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, suspeitos de comercializarem uma substância descrita como “droga do estupro” – também conhecida como “Key”.
 
Durante a operação intitulada Pecado Capital, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência dos investigados. Um dos indivíduos detidos tem 26 anos. O outro homem, de 47, já possui passagem pela polícia por tráfico de drogas.
 
“Ele foi preso pela primeira vez em 2016, em Ubá, no momento em que realizava a venda desses entorpecentes em uma festa de música eletrônica”, explica o delegado do caso Rafael Gomes.
 
No apartamento situado no Centro da cidade, os policiais civis da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico apreenderam 16 embalagens contendo os entorpecentes, quatro frascos de cetamin (anestésico para cavalo), 35 comprimidos de ecstasy, um frasco de anabolizante, duas porções de cocaína, maconha, uma balança de precisão, três ampolas, aparelhos celulares e dinheiro.
 
De acordo com o delegado, a "droga do estupro" estaria sendo utilizada durante crimes sexuais em razão dos efeitos que ela provoca no corpo, como sedação e perda de memória.
 
“Trata-se de uma substância veterinária [a cetamin] que serve de matéria-prima para a produção da ‘Key’. Nós encontramos todos os materiais necessários para fazer a mistura e produção da substância em cima de uma mesa na cozinha da residência”, explica.
 
Além da comercialização no imóvel, os entorpecentes eram vendidos pelo autor reincidente nas festas promovidas por ele. Esses eventos costumavam ser chamados de “Luxúria”. Por esse motivo, a operação policial foi batizada como “Pecado Capital”.
 
Os dois suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Outras cinco pessoas que estavam no imóvel – entre elas, usuárias – também foram conduzidas à delegacia.


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