Belo Horizonte ultrapassou a marca de 1,5 mil mortes por COVID-19. Conforme o boletim epidemiológico e assistencial desta quarta (4), a capital mineira soma 1.505 óbitos pelo novo coronavírus, 11 a mais que no balanço anterior, divulgado nessa terça (3).
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 48.890 – uma diferença de 183 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos 1.505 mortos, 1.815 casos em acompanhamento e 45.570 recuperados.
Além disso, ainda há 97 mortes em investigação para a COVID-19.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 195, 13 a mais que a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (181), Venda Nova (179), Leste (169), Barreiro (165), Norte (148), Centro-Sul (145) e Pampulha (141).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 843 são homens e 662 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,5% (1.243), é formada por idosos. Outros 15,1% (227) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,3% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 50,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28,2% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 10,8% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 38 mortes sem comorbidades: 31 homens e sete mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Pelo segundo dia consecutivo, o número médio de transmissão do novo coronavírus por infectado está na zona de alerta. E no boletim desta quarta houve aumento no indicador: de 1,01 para 1,02.
Vale lembrar que o chamado fator RT vai para a fase amarela, a intermediária, a partir de 1.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI também cresceu em BH: de 28,7% para 30,1%. Ainda assim, o parâmetro permanece na fase de controle, abaixo dos 50%.
Já a taxa de uso das enfermarias caiu em BH: de 27,7% para 27,1%.
Vale lembrar que a taxa considera apenas aqueles leitos dedicados à COVID-19, situados tanto na rede pública quanto na particular.
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