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Estado de Minas MAIOR DEMANDA

Com flexibilização do isolamento, preço do combustível volta a subir em BH

Após quedas registradas em maio, pesquisa realizada em junho mostra aumento de 1,26% no preço médio da gasolina e de 4,46% no etanol


15/06/2020 12:23 - atualizado 15/06/2020 12:29

Aumento da gasolina foi de 1,26%, enquanto do etanol foi de 4,46%(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Aumento da gasolina foi de 1,26%, enquanto do etanol foi de 4,46% (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A flexibilização do isolamento e o princípio de um reaquecimento do mercado internacional já causam reflexos no bolso dos motoristas da Grande BH. A pesquisa do site Mercado Mineiro e do aplicativo comOferta mostra aumento no preço médio da gasolina e do etanol nos primeiros quinze dias do mês de junho.

Segundo o levantamento, o preço médio da gasolina saltou de R$ 3,964 em 30 de maio para R$ 4,014 em 15 de junho, um aumento de 1,26%. A variação do etanol foi de R$ 2,536 para R$ 2,649, um acréscimo de 4,46%. Entre os 165 postos pesquisados, o preço mínimo registrado da gasolina foi de R$ 3,794, enquanto o máximo foi de R$ 4,499; do etanol, R$ 2,439 e R$ 2,999, respectivamente.   

Com o novo preço, o etanol passa a corresponder 66% do valor da gasolina e, com isso, segue mais viável para o bolso do consumidor.

Para o economista Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, fatores diferentes motivaram os aumentos. "Se trata de uma recomposição de preços. Com a flexibilização do isolamento, a demanda aumentou. O mercado externo também teve aumento de demanda, então a Petrobras também seguiu esse fluxo", explica.

Abreu ainda afirma que a tendência é de que o preço médio siga aumentando. "Se temos cada vez mais carros na rua, temos mais combustível queimando e, consequentemente, um reaquecimento da demanda. O consumidor precisa avaliar se realmente precisa abastecer e, se sim, ir aos poucos, não encher o tanque de jeito nenhum. Isso é estímulo de consumo e faz o preço disparar", alerta.

O aumento do preço dos combustíveis reflete em toda a cadeia produtiva, já que são a base da logística brasileira. "Por isso, temos que fazer nossa parte e consumir somente o mínimo necessário para que não haja ainda mais aumento. Se as pessoas continuarem saindo de casa, os preços vão subir e em breve nem terão condição de pagar", conclui.
 
* Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira


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