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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Palmeiras abre inquérito contra gestora do estádio por dívida milionária

Clube alviverde acusa empresa parceira Real Arenas, da WTorre, de apropriação indébita e associação criminosa na administração do Allianz Parque


31/05/2023 15:50 - atualizado 31/05/2023 22:20
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Imagem da torcida do Palmeiras, no Allianz Parque
O clube alviverde alega que há uma dívida de aproximadamente R$ 128 milhões, referente às receitas da arena que não foram repassadas desde 2015 (foto: NELSON ALMEIDA/AFP)


Nesta terça-feira (30/5), a polícia iniciou um inquérito criminal a pedido do Palmeiras para investigar a Real Arenas, empresa parceira da WTorre na administração do Allianz Parque. O clube alviverde alega que há uma dívida de aproximadamente R$ 128 milhões, referente às receitas da arena que não foram repassadas desde 2015.

O documento com a solicitação do Palmeiras foi enviado na semana passada ao delegado titular do 23º Distrito Policial de São Paulo. O clube solicita a investigação de possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa, além do bloqueio de bens, valores e contas da Real Arenas e seus gestores, e a quebra do sigilo bancário da empresa desde novembro de 2014, ano do início da parceria.
 
De acordo com o Palmeiras, apenas os valores referentes a novembro e dezembro de 2014 e de janeiro a junho de 2015, exceto maio, foram pagos. A dívida vem sendo discutida na Justiça desde 2017, por meio de uma ação de execução de título extrajudicial. Sem solução até o momento, o clube decidiu levar o caso à polícia. O Palmeiras considera o valor indiscutível, conforme consta no inquérito. 

Por outro lado, a Real Arenas contesta os valores e afirma desconhecer o inquérito. A empresa também criticou a presidente Leila Pereira, acusando-a de desrespeitar as decisões do Tribunal de Arbitragem e tentar prejudicar a reputação da empresa parceira.
Em nota, a Real Arenas afirmou: “Vemos com perplexidade a mudança repentina de atitude, uma vez que tivemos nos últimos anos negociações pacíficas relacionadas aos créditos e débitos de parte a parte. Também nos causa profunda estranheza que este novo factoide aconteça com a ordem de alguém que é cliente Real Arenas na locação de camarotes e dos serviços para operação deles de forma ininterrupta desde 2017, como gestora da Crefisa. Lamentamos este novo capítulo de falta de respeito às autoridades arbitrais nas tratativas e manteremos nossa postura de tratar os trâmites legais nos fóruns adequados.”
 
O contrato com o Palmeiras tem validade até 2040, quando a Real Arenas, empresa da WTorre responsável pela gestão da arena, encerrará o prazo de exploração do Allianz Parque.

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