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Estado de Minas MAIS DE 700 MIL EUROS

Juventus tem multa milionária por irregularidades nos salários de atletas

Clube se livra de nova retirada de pontos no Campeonato Italiano após acordo com a Federação Italiana de Futebol; ex-diretores também são multados


30/05/2023 13:26 - atualizado 30/05/2023 19:30
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Imagem do escudo da Juventus, de Turim
Entretanto, a punição aplicada na semana passada, que resultou na perda de dez pontos por fraudes fiscais nas transferências de jogadores, foi mantida, segundo informações da federação (foto: Marco BERTORELLO/AFP)


A Juventus recebeu uma multa de 718 mil euros (aproximadamente R$ 3,8 milhões) nesta terça-feira (30) devido a irregularidades nos pagamentos de salários de jogadores. 

O clube conseguiu evitar uma nova retirada de pontos no Campeonato Italiano ao se declarar culpado e chegar a um acordo com a Federação Italiana de Futebol (FIGC). A solicitação de acordo feita pela Juventus e aceita pela FIGC encerra uma série de processos na justiça desportiva envolvendo o clube. 

Entretanto, a punição aplicada na semana passada, que resultou na perda de dez pontos por fraudes fiscais nas transferências de jogadores, foi mantida, segundo informações da federação. Além do clube, sete ex-diretores também foram multados, com valores variando entre 10 mil euros (R$ 53 mil) e 47 mil euros (R$ 251 mil). 

Andrea Agnelli, ex-presidente da Juventus, solicitou um prazo adicional para tentar chegar a um acordo com a promotoria e aguardará algumas semanas até ser julgado pela federação no caso.De acordo com fontes próximas à família Agnelli, a Juventus aceitou a solução proposta e se comprometeu a não recorrer da decisão, a fim de evitar uma nova retirada de pontos, o que afastaria ainda mais o clube das competições europeias.

A Juventus e vários ex-dirigentes, como Agnelli, o ex-vice-presidente Pavel Nedved e o ex-diretor esportivo Fabio Paratici, enfrentaram julgamento novamente devido ao caso de pagamentos de salários de jogadores sem a devida prestação de contas, conforme apontado pela FIGC.
As manobras contábeis nos salários, visando reduzir artificialmente os prejuízos nos balanços anuais durante a pandemia de covid-19, foram descobertas pela promotoria de Turim em uma investigação contra a Juventus. O clube é acusado de ter declarado oficialmente a falta de pagamento de vários meses de salários, mas ter acordado com os jogadores o pagamento de parte desses valores em um exercício fiscal posterior.

Em relação aos dirigentes, a acusação afirma que eles declararam à Liga italiana a falta de pagamento de quatro meses de salário (de março a junho de 2020) para 21 jogadores e o treinador, mas sem informar os acordos realizados paralelamente, conforme explicado pela federação. Acredita-se que manobras similares também tenham ocorrido na temporada seguinte, 2020-2021.

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