(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas REAJUSTE

Média da gasolina cobrada em Minas é de R$ 7,74 e supera média nacional

Levantamento feito pela plataforma Ticket Log mostra que postos do estado impõem aumentos abusivos depois de reajuste anunciado pela Petrobras em distribuidoras


18/03/2022 17:25 - atualizado 18/03/2022 18:03

Bomba de gasolina
Média da gasolina nacional foi de R$ 7,49 (foto: Agência Brasil/Divulgação)
A média do preço da gasolina cobrado pelos postos de Minas Gerais avançou na última semana e já superou a média nacional, de acordo com o levantamento mais recente do Índice de Preços Ticket Log,  que compõe a linha de negócios de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil. De acordo com os dados, o valor médio cobrado nos estabelecimentos nos últimos sete dias foi de R$ 7,74. Já a média nacional na primeira quinzena foi de R$ 7,49.
 
Alguns postos de Minas, seja na capital ou no interior, já cobravam R$ 7,99 por litro, o que ajudou a elevar a média nesta semana. Em todo o mês, a média da gasolina no estado ficou em R$ 7,52.
 
Desde o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras, o preço dos combustíveis disparou em todo o país. A gasolina sofreu alta de 18,8%, com o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o preço médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, um reajuste ainda maior, de 24,9%. O gás de cozinha também teve aumento. O preço médio de venda do combustível para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%.
 
 
“Vale ressaltar que, antes desse aumento, o preço médio da gasolina já vinha numa crescente logo nos primeiros dias do mês, com alta de 1,29% em relação a fevereiro. Considerando a média atual, de R$ 7,499, o combustível já é 9,5% mais caro se comparado ao mês anterior, de acordo com o levantamento da Ticket Log”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
 
Entre as regiões, agora quem tem a gasolina mais cara do Brasil é o Nordeste, que apresentou média de R$ 7,62, 8,1% mais cara desde o anúncio da Petrobras. Já o menor valor médio para o combustível foi encontrado no Sul, mesmo com o preço de R$ 6,606 do início de março chegando a R$ 7,181, alta de 8,7%.
 
No acumulado da primeira quinzena do mês, o cenário mudou em relação ao Estado com a gasolina mais cara do Brasil, no comparativo com o fechamento de fevereiro. A Bahia passou a ocupar o lugar que nos últimos meses foi do Rio de Janeiro e despontou no ranking do litro mais caro do país, a R$ 7,570, alta de 7,70% em relação a fevereiro e a maior alta entre os demais estados. 
 
Já o menor preço médio foi encontrado no Amapá, a R$ 6,371, alta de 0,28% em relação ao mês anterior. Houve redução no preço da gasolina apenas em dois Estados e a mais significativa foi registrada em Roraima (-2,53%), com valor de R$ 6,968 passando para R$ 6,792. 
 
O etanol, que no início de março tinha preço médio de R$ 5,560, e vinha apresentando redução nos últimos meses, também registrou acréscimo no preço após o anúncio do último dia 10 de março. O valor médio do combustível chegou a R$ 5,706 no país, aumento de 2,6% em relação ao mês anterior. Em Minas, a média ficou um pouco abaixo nesta semana: R$ 5,22.
 

Etanol mais em conta 

 
Para os motoristas mineiros, a melhor alternativa é abastecer os carros com etanol. “Com o Nordeste registrando as maiores altas do País para a gasolina e a Bahia se destacando entre todos os Estados com o maior preço médio e maior alta no preço do combustível, como resultado, além do etanol ser considerado mais vantajoso em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, ele também se apresenta como a opção mais favorável para abastecimento nas bombas baianas, conforme os dados do IPTL”, afirma Douglas Pina.
 
Segundo a Ticket Log, a média do litro de diesel em Minas nesta semana foi de R$ 6,83. Já o diesel S-10 comum tem o préço-médio de R$ 6,94 nos postos cadastrados pela plataforma. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)