"Como seria bom se a Petrobras reajustasse o preço na segunda ou terça-feira, mas não posso interferir, né... Mesmo sendo acionista majoritário", questionou.
De acordo com Bolsonaro, caso o aumento fosse adiado para a próxima semana, daria tempo dele sancionar o projeto que altera a incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), aprovado hoje no Senado.
"O ICMS passa a ter um valor fixo e não mais um percentual em cima do preço final da bomba. Basicamente, congela o ICMS dos combustíveis", explicou o presidente.
Murro na mesa
Em seguida, Bolsonaro revelou um pedido que tem recebido. "Algumas pessoas querem que eu vá lá na Petrobras, dê um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se resolvesse eu até faria, mas não vai resolver e vai piorar a situação", ponderou.
Desabastecimento
Apesar de criticar o aumento no preço dos combustíveis, o presidente reconheceu que a decisão é necessária. "E se a Petrobras não aumentar, teremos o desabastecimento, que é pior do que combustível caro", avaliou.
Auxílio Combustível
O projeto aprovado nesta quinta-feira no Senado também cria o Auxílio Combustível Brasileiro (ACB), um valor mensal a ser pago pelo governo federal para taxistas, motoristas de aplicativo, motociclistas e condutores de pequenas embarcações.