
De acordo com o levantamento, realizado nos dias 25 a 27 de outubro de 2021, observou-se que o custo de um “Velório” pode variar entre R$ 539,55 a R$ 1.395,00, diferença de 159%. O túmulo apresentou variação de 620%, com preços que vão de R$ 5.000 a R$ 36.000. Na exumação, podem ser gastos de R$ 274,40 a R$ 2.250, o que corresponde a uma variação de 720%. O sepultamento pode custar de R$ 274,40 a R$ 1.950, com variação de 611%. Para o processo de cremação, o preço cobrado para uso imediato é R$ 5.800,00 a R$ 8.600,00, variação de 48%.
Uma urna, entre as mais baratas, pode custar de R$ 500 até R$ 2.400, com variação de 380%. O serviço funerário completo (mais barato), que normalmente consiste em: urna, ornamentação, coroa de flores, transporte e preparação do corpo, pode custar entre R$ 1.500 e R$ 5.183, com variação de 246%. Nas funerárias, o preço da coroa natural de flores pode variar de R$ 200 a R$ 485, com variação de 143%.
Essas altas variações, segundo o economista e coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, são justificáveis. “Se pegar a qualidade do serviço, é impressionante a diferença”, ressalta. “O túmulo é aquela história, lote na Região Centro-Sul e lote na periferia também vão ter uma imensa diferença de valor”, afirma.
2020 x 2021
Foi feita uma comparação dos preços médios de outubro de 2020 com outubro de 2021. Houve aumentos de até 65%, no preço do sepultamento, que em uutubro de 2020 tinha preço médio de R$ 498,24 e em outubro deste ano subiu para R$ 820,73.
A exumação aumentou 27%, sendo que, no ano passado, custava em média R$ 886,03; este ano, passou a custar em média R$ 1.124,18. A cremação, que custava em média R$ 6.433,75, subiu para R$ 7.633,33, um aumento de 19%. Pelo preço médio, o valor total subiu 18%; o preço médio de 2020, que era de R$ 16.245,68, passou para R$ 19.118,69.
Segundo Feliciano, no período da pandemia de COVID-19, quando foram registradas mais de 600 mil mortes pela doença no país, os preços subiram. “Em um momento que a gente viu aquela história de oferta e demanda, os preços subiram muito. Claro, houve mais mortes durante este período por causa da pandemia. Está bem mais caro, alguns serviços subiram além da inflação”, disse.
O economista alerta ainda que não tem para onde correr. “Em um momento como esse, a pessoa quer fazer uma última homenagem para o amigo ou parente que se foi e paga caro. Alguém próximo deve auxiliar e buscar preços mais justos”, reforça. “Tem muita gente que revende mais barato do que a funerária e cemitério porque comprou como um investimento para usar no futuro e acaba não usando. São coisas que a gente tem que levar em consideração porque a diferença é muito grande e o tempo é muito curto”, explica.
Ele também reforça que os planos funerários podem sair mais em conta, caso a pessoa queira investir. Outra opção para quem não deseja pagar um plano para a própria morte é guardar dinheiro na poupança.
Flores para o Dia dos Finados
O site Mercado Mineiro também realizou um levantamento das flores mais consumidas nos finados. As variações também são bem significativas e é bom o consumidor pesquisar com antecedência.
Hoje um buquê de rosas (dúzia) pode custar de R$ 94,90 até R$ 288, com uma variação de 203%. O vaso de Crisântemo Médio pode custar de R$ 20 até R$ 70, com uma variação de 250%. Um Buquê de Lírios pode custar de R$ 119 até R$ 250, uma variação de 110%. A opção mais barata é o vaso de violeta sem arranho que pode custar de R$ 8 até R$ 10, com uma variação de 25%.
