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Estado de Minas GREVE DOS CAMINHONEIROS

Sobra tomate e falta cliente na Ceasa Minas; preços caem

O abastecimento ainda não voltou à normalidade, mas muitos produtos voltam ser encontrados no local com queda no preço, entre ele o tomate, que caiu de R$ 70 para R$ 30 a caixa


postado em 30/05/2018 10:43 / atualizado em 30/05/2018 13:00

Ceasa/MG: reabastecimento na manhã desta quarta-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Ceasa/MG: reabastecimento na manhã desta quarta-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Tomate e outros produtos estavam sobrando, na manhã desta quarta-feira, nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa/MG). Em contrapartida, faltava consumidor. Produtores de cidades vizinhas a Contagem,na Região Metropolitana, onde está localizada a maior central de atacados de alimentos do estado, estão descarregando alimentos deste a noite dessa terça-feira (29).  (Veja tabela da Ceasa com os produtores que chegaram hoje).

Para o produtor Reinaldo Silva, a falta de combustível explica a ausência em grande número de clientes na Ceasa. Também de acordo com ele,  com a maior  oferta de  alguns produto, os preços estão caindo, depois da alta verificada nos dias seguintes à paralisação dos caminhoneiros.

Um dos exemplos de queda de preços está no tomate. A caixa com 50 quilos do produto chegou a R$ 70. Hoje, a mesma quantidade estava sendo vendida a R$ 30.

A Associação Comercial da Ceasa estava em reunião na manhã desta quarta-feira. Até a publicação desta reprotagem não havia dado retorno.

 

Acampado na Ceasa


Caminhoneiro Apaercido Ribeiro de Paiva
Caminhoneiro Apaercido Ribeiro de Paiva "está preso" na Ceasa há 11 dias (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A falta de combustível também explica o "acampamento" forçado do caminhoneiro Aparecido  Ribeiro de Paiva, que há 11 dias está com o caminhão estacionado na Ceasa.

Sem óleo diesel, Paiva não pôde ainda voltar a Monte Alegre de Minas, no Sul do estado, de onde chegou com o veículo carregado de abacaxi.

Comerciantes reclamam


Reinaldo da Silva, de Carmópolis de Minas, chegou à Ceasa trazendo tomate, que está sendo vendido a R$ 30 a caixa com 50 quilos(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Reinaldo da Silva, de Carmópolis de Minas, chegou à Ceasa trazendo tomate, que está sendo vendido a R$ 30 a caixa com 50 quilos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Apesar do reabastecimento de alguns produtos, comerciantes  reclamam que o abastecimento está longe de chegar à normalidade.

Na manhã desta quarta-feira, um dos grandes atacadistas do local, Cláudio Murilo,  informou que até o fim  de hoje seu estoque estaria zerado. Em tempo de normalidade, ele recebe 15 caminhões por dia, com capacidade de carregamento de 15 toneladas cada, com batata, cebola, alho e moranga.

Há 20 anos no Ceasa e 30 no comércio atacadista de alimento, Murilo disse  que os caminhões com os produtos que comercializa estão em caminhões, em grande parte,  retidos nos bloqueios que ainda permanecem nas principais rodovias do estado.

É o caso também do comerciante Paulo Roberto Duarte Miranda, que comercializa há 25 anos  frutas, verduras e legumes na Ceasa/MG.  Ele informou, na manhã desta quarta-feira, que o comércio de sua  banca está praticamente parado. "Tenho apenas banana maçã para vender", afirmou.
 

PM


O coronel Helbert Figueiró, comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, informou que o tráfego de dezenas de caminhões está sendo garantido pela corporação para tentar reabastecer o estado de produtos de primeira necessidade.

Essa escolta é o que que garatiu a regularização, em parte, do funcionamento da  Ceasa/MG .

Segundo ele,  são ações para minimizar o desabastecimento, em todo o estado, não só de gêneros alimentícios,  mas também de outros outros produtos, entre eles combustível e produtos hospitalares.


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