O quinto dia de greve dos caminhoneiros mantém o movimento na Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) bem reduzido. Segundo os comerciantes e produtores, ainda faltam muitos produtos e os preços do pouco que é comercializado já registra aumento de mais de 600%.
A saca de 50kg da batata, que normalmente é vendida a R$70, já é comercializada por R$250 a R$500. O proprietário de sacolão Leandro Tadeu, de 35, encontrou o produto por R$500. "Não achamos mercadoria para comprar. O preço está surreal. Quando repassa para o cliente, ele acha que estamos roubando. Prefiro deixar minhas bancas vazias". Diariamente, ele compra cinco sacas. Hoje, levou apenas uma.
No entreposto da Ceasa costumam chegar de 20 a 30 caminhões de batatas inglesas, mas hoje não entrou nenhum. O negociado foi o que sobrou de ontem. Na sexta passada, a Ceasa recebeu 28,5 mil caixas de tomate. Hoje, chegaram apenas 3,5 mil. A diferença fez com que o preço da caixa do hortifrut aumentasse de R$35 para R$70.
No entreposto da Ceasa costumam chegar de 20 a 30 caminhões de batatas inglesas, mas hoje não entrou nenhum. O negociado foi o que sobrou de ontem. Na sexta passada, a Ceasa recebeu 28,5 mil caixas de tomate. Hoje, chegaram apenas 3,5 mil. A diferença fez com que o preço da caixa do hortifrut aumentasse de R$35 para R$70.