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Estado de Minas

MRV prepara expansão

Com lucro líquido de R$ 653 milhões em 2017, incorporadora registrou aumento de vendas, lançamentos e do banco de terrenos, estratégia que deverá ser mantida até o fim deste ano


postado em 09/03/2018 06:00 / atualizado em 09/03/2018 08:42

Estratégia da empresa é ampliar área de atuação, com atenção especial às grandes cidades(foto: MRV/Divulgação 11/8/16)
Estratégia da empresa é ampliar área de atuação, com atenção especial às grandes cidades (foto: MRV/Divulgação 11/8/16)

Maior incorporadora brasileira do segmento de imóveis residenciais de baixa renda, a MRV Engenharia e Participações SA anunciou ontem lucro líquido de R$ 180 milhões obtido no quarto trimestre de 2017, representando ganho de 27% em relação ao mesmo período de 2016. Em todo o ano passado, a empresa lucrou R$ 653 milhões líquidos, 17,3% a mais na mesma base de comparação. O diretor-executivo de Finanças da construtora, Leonardo Correa, avaliou que 2017 foi um período marcado pelo crescimento contínuo dos lançamentos – que alcançaram R$ 5,6 bilhões – e vendas, de R$ 6,1 bilhões. Atualmente, a MRV mantém 23.557 empregos diretos e terceirizados nas obras em andamento.

“Esse resultado reflete a nossa capacidade de executar a estratégia anunciada há 3 anos, quando focamos em introduzir o conceito de microrregiões para compra de terrenos e lançamentos, o que contribuiu para melhorar o equilíbrio do landbank (banco de terrenos) em cada região de atuação”, disse. Enquanto o Ebtida – quanto a empresa gerou com as suas atividades operacionais, não incluídos investimentos financeiros, empréstimos e impostos – foi de R$ 269 milhões de outubro a dezembro último, aumento de 68,2%, o lucro por ação de R$ 0,408 representou incremento de 27% face ao quarto trimestre de 2016.

Foi nos últimos três meses de 2017 que a empresa registrou a melhor performance do retorno sobre o patrimônio líquido, impulsionado pelo aumento da receita, melhora da margem bruta e diluição de despesas. “Chegamos ao 5º ano consecutivo de geração de caixa, mantendo o investimento em terrenos e com baixo nível de endividamento”, afirmou Leonardo Correa.

O crescimento do investimento no banco de terrenos, que, segundo o executivo, vai se manter até 2019, foi acompanhado pela expansão dos lançamentos e vendas em 2017. “Os resultados obtidos no quarto trimestre certificam a nossa capacidade de entrar em um novo ciclo de crescimento, de maneira rentável e sustentável, consolidando nosso potencial de 50 mil unidades/ano”, disse o diretor de finanças da MRV.

Segundo o executivo, a construtora manterá a estratégia de expansão do banco de terrenos para reabastecer as cidades no mapa de sua atuação e expandir as operações nos grandes centros, de modo a absorver a demanda do novo ciclo de crescimento. “Até o final de 2018, a estratégia do banco de terrenos está voltada para seu crescimento. Após esse período, as aquisições serão focadas em sua manutenção para dar suporte ao volume de 50 mil unidades ano”, disse.

Leonardo Correa lembrou que a política de expansão de terrenos foi adotada em 2015, quando o Brasil vivia momento de incertezas na economia, mas num cenário em que a MRV detinha boas condições para a aquisição das propriedades. “A nossa situação patrimonial nos permitiu sair à frente naquele momento”, assinala o executivo, enfatizando os ciclos longos de seu negócio, – são cerca de dois anos e meio entre a compra do terreno e o lançamento do empreendimento.

“O volume, a qualidade e a dispersão do nosso banco de terrenos nos proporciona maior vantagem competitiva”, assinala o diretor de finanças da MRV, considerando ainda que, em 2017, a empresa ampliou a sua presença em capitais e regiões metropolitanas onde está concentrada a maior parte da demanda habitacional e há pouca oferta.


enquanto isso...
...Na onda da indústria 4.0


O governo federal vai aproveitar o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, também conhecido como “mini Davos”, que será realizado em São Paulo na semana que vem, para lançar “agenda pragmática” com o objetivo de apoiar a indústria brasileira no caminho em direção ao que vem sendo chamado de “indústria 4.0” ou a quarta Revolução Industrial, disse ontem a subsecretária do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MIDC), Yana Alves. “Muito mais do que políticas como tantas outras, essa é uma agenda que queremos que seja pragmática”, disse ela. O caminho para a indústria 4.0 passa pelo aumento da produtividade, fator “absolutamente necessário”, de acordo com Yana, para que as empresas enfrentem a competição e o ambiente de negócios.

 

 


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