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Estado de Minas UM ANO DE TESTES

Registro da vacina de Oxford contra COVID-19 deverá ser liberado em junho de 2021

Estimativa foi explicada pela reitora da Unifesp, que coordena os testes no Brasil, em entrevista à GloboNews


postado em 15/07/2020 11:45 / atualizado em 15/07/2020 11:55

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
A vacina mais promissora contra a COVID-19, desenvolvida pela universidade britânica de Oxford e testada no Brasil, deverá ter o registro liberado em junho de 2021, contou Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em entrevista ao canal GloboNews.

Smaili contou que os testes da vacina estão na fase clínica, a última fase. Sob a condução da Unifesp, dois mil voluntários de São Paulo receberam a dose no último dia 20 de junho - metade deles da vacina a ser testada e outro de uma substância neutra, o chamado grupo placebo. Ninguém sabe qual das vacinas recebeu.

Após a imunização, os voluntários foram acompanhados de perto nas primeiras 48 horas e nenhum efeito colateral foi registrado. A partir daí, serão acompanhados nos dias 30, 90, 180 e 360 após o recebimento da dose, para análises das reações corporais por parte das equipes.

Trata-se da vacina com mais chance de sucesso dentre as 23 que já estão sendo testadas neste momento mundo afora. Mais de 50 mil voluntários estão participando dos testes ao redor do mundo, sendo cinco mil no Brasil - além das duas mil em São Paulo, outras duas mil no Rio de Janeiro e mil na Bahia.

"É preciso respeitar o tempo do estudo. Os dozes meses são os estabelecidos pelos organismos internacionais para registro da vacina, em casos emergenciais como esse, enquanto um estudo normal levaria 18. Pelo esforço que está sendo feito e pela quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina, poderemos ter um resultado promissor no início do ano que vem e o registro em junho", explicou Soraia Smaili em entrevista ao jornalista José Roberto Burnier.

Questionada sobre a possibilidade do desenvolvimento de um fármaco, a reitora afirmou que ainda não há previsão de quando haverá um remédio eficaz contra a COVID-19. "Esperamos que seja o mais breve possível. Precisamos de fármacos efetivos para tratar a doença, para curar pessoas", completa.
 

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 
 
 


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